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Pastora Juliana é transferida de Minas Gerais para presídio em Cariacica

Pastora Juliana é transferida de Minas Gerais para presídio em Cariacica

Mãe dos meninos Kauã e Joaquim estava desde 15 de novembro em pentenciária de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. Na sexta-feira, ela foi trazida para cadeia do Espírito Santo

Publicado em 10 de dezembro de 2018 às 14:19

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Pastora Juliana Sales foi transferida para o Centro Prisional Feminino de Cariacica. (Umberto Lemos | InterTV)

A pastora Juliana Pereira Salles Alves foi transferida para uma penitenciária do Espírito Santo na última sexta-feira (07). A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária de Minas Gerais (Seap/MG). A ex-líder da Igreja Batista Vida e Paz estava presa no Presídio Feminino de Teófilo Otoni (MG) desde 15 de novembro.

Em nota, a Seap informa que Juliana “foi desligada do sistema mineiro na última sexta-feira” e “transferida para a comarca de origem”. Ainda ressalta que, por motivos de segurança, não fornece detalhes sobre transferências.

SEJUS

De acordo com a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), Juliana está agora no Centro Prisional Feminino de Cariacica (CPFC) , mesmo local em que ficou de julho a novembro deste ano.

CONDUTA OMISSIVA

Juliana é mãe dos meninos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Salles Alves. Eles foram mortos em um incêndio no dia 21 de abril deste ano, na casa onde viviam com a família no Centro de Linhares. Segundo a Polícia Civil, os irmãos foram agredidos, estuprados e queimados vivos por Georgeval Alves Gonçalves, conhecido como pastor George. Ele é pai de Kauã e padrasto de Joaquim, e está preso desde 28 de abril no Centro de Detenção Provisória de Viana II, na Grande Vitória.

Para o Ministério Público do Espírito Santo (MPES), Juliana teve “conduta omissiva” em relação às mortes dos filhos. Isso porque ela teria conhecimento do risco de deixar os meninos sozinhos com George. No dia do crime, ela estava em Minas Gerais, em um Congresso de Dança Profética da IBVP. Junto com o marido, ela liderava o templo de Linhares, mas a sede fica em Minas.

PRISÕES

A mãe de Kauã e Joaquim foi presa pela primeira vez em 19 de junho, também em Teófilo Otoni. Em julho foi transferida para o Centro Prisional Feminino de Cariacica, onde ficou até conseguir a liberdade provisória no começo de novembro.

Em 14 de novembro, foi presa novamente na cidade mineira, após novo pedido de prisão preventiva ter sido decretado pela juíza Emília Coutinho Lourenço, que cobria as férias do juiz titular da Primeira Vara Criminal de Linhares, André Bijos Dadalto.

A pastora estava em liberdade provisória desde 8 de novembro, quando saiu do Centro Prisional de Cariacica, na Grande Vitória, e seguiu para Teófilo Otoni. Ela é abrigada por líderes da Igreja Batista Vida e Paz (IBVP) em Minas Gerais. Desde que seus filhos morreram no incêndio, a situação de Juliana em Linhares estava insustentável. Escondida na casa do pai, ela não conseguia sair na rua por medo de ser hostilizada.

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