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Polícia encontra armas enterradas no Morro do Macaco

Polícia encontra armas enterradas no Morro do Macaco

Os militares foram ao local após receberem denúncias de que a região estava sendo usada como esconderijo de drogas e armas

Publicado em 25 de janeiro de 2019 às 02:12

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As armas foram encontradas enterradas no Morro do Macaco, em Vitória. (Bianca Vailant)

Durante uma operação que aconteceu simultaneamente em vários morros de Vitória, armas e drogas que estavam enterradas em uma região de mata densa do Morro do Macaco foram apreendidas pela Polícia Militar. Os militares contaram com o auxílio da Companhia Independente de Operações com Cães e com a patrulha da Força Tática para realizar as apreensões. A polícia chegou a visualizar suspeitos, mas ninguém foi detido.

Os militares foram ao local após receberem denúncias de que a região estava sendo usada como esconderijo de drogas e armas. Na operação, a polícia encontrou 3 balanças de precisão, ácido bórico, 238 pedras de crack, cerca de 300 pinos de cocaína, 500g de cocaína pronta para distribuição e kits conhecidos como “RONI”, usados como adaptadores para transformar pistolas do tipo Glock em armas longas.

“Esses equipamentos, quando o criminoso encaixa uma pistola Glock, funcionam como adaptadores que simulam uma submetralhadora. Não é a primeira vez que apreendemos esse kit. É uma estratégia desses grupos criminosos, que ostentam para facções rivais um armamento que na verdade é um simulacro”, explicou o tenente coronel Geovânio, comandante do 1° batalhão.

As armas foram encontradas enterradas no Morro do Macaco, em Vitória. (Bianca Vailant)

Apesar de ser uma área de difícil acesso para a Polícia Militar, o comandante garante que as tropas empenhadas nas operações são treinadas para conseguirem acessar esses locais. O tenente coronel explicou que as denúncias da comunidade são importantes para que a polícia consiga chegar aos esconderijos. “A região é muito grande, permite os esconderijos. Temos realizado um trabalho de intensificação do policiamento e, por isso, eles têm a necessidade de procurar locais cada vez mais ermos para se esconder. Embora eles conheçam o terreno, nós temos treinamento para estar lá”, afirmou Geovânio.

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