A suspeita de arrombar, junto com um homem, o carro da TV Gazeta e furtar a bolsa de uma repórter, em Vitória, foi cantora antes de cair no vício das drogas. Publicações em redes sociais da mulher, identificada como Tuana de Oliveira Santos, mostram que ela se apresentava em eventos seis anos atrás.
No perfil, Tuana também escreveu que estudou Turismo e Marketing em uma instituição particular.
Mesmo sem ser atualizada há algum tempo, a página de Tuana é cheia de mensagens de apoio para ela e também felicitações de aniversário.
Em um dos registros, de 2016, uma amiga escreveu uma mensagem motivacional sobre "seguir em frente" e desejou que Tuana conseguisse também, mas nunca houve resposta.
Tuana e o homem que foi preso junto com ela pelo furto prestaram depoimento na delegacia da capital e depois levados para presídios da Grande Vitória.
FURTO E ARROMBAMENTO
O crime aconteceu nesta sexta-feira (1), na Curva da Jurema, em Vitória. Um casal arrombou o carro e furtou a bolsa. Eles fugiram pela lateral da Assembleia Legislativa, segundo testemunhas.
A equipe de reportagem chegou ao local antes de 6h para gravar entrevistas, quando a repórter e o cinegrafista Roberto Pratti foram surpreendidos pelo crime.
Em questão de segundos, a gente se afastou do carro e, segundo testemunhas, passou um casal que jogou uma pedra no vidro do carro e roubou minha bolsa e outros objetos, relata Eliana.
Pelo aplicativo da TV Gazeta, um telespectador, que não quis ser identificado, comunicou sobre o local usado por usuários de droga para deixar objetos roubados. Ele disse que sabia da informação porque também teve o carro arrombado recentemente.
A bolsa foi encontrada no local com os documentos da repórter, mas os pertences de valor haviam sido levados. A Polícia Militar também prendeu o casal suspeito do crime. Na delegacia, eles negaram que tenham quebrado o vidro do carro e levado a bolsa da repórter.
CASARÃO
O guarda municipal de Vitória, Prati, explicou que o local onde a bolsa foi encontrada é conhecido como casarão. No local funcionava uma boate, em 2003, mas no ano seguinte foi interditada por desrespeitar regras de segurança e barulho.
Hoje, o terreno virou um ponto de uso de drogas depois que o empreendimento foi fechado. Objetos furtados por usuários costumam ser deixados no local.
A Prefeitura de Vitória informou que notificou o proprietário do terreno para que ele faça a demolição do imóvel, mas a área continua abandonada.
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