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Mulher é presa por esquema de falsificação de bebidas para o carnaval

Mulher é presa por esquema de falsificação de bebidas para o carnaval

Carina Campos Mendes, de 32 anos, foi presa em flagrante por ter um depósito de adulteração de bebidas, em que líquidos de garrafas baratas eram transferidos para garrafas vazias de bebidas caras

Publicado em 27 de fevereiro de 2019 às 14:29

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Mulher é presa em flagrante por manter depósito de bebidas falsificadas na Serra. (Divulgação)

Uma mulher foi presa em flagrante, nesta terça-feira (26), acusada de ser a responsável por um laboratório clandestino de bebidas falsificadas no bairro Feu Rosa, na Serra. Na casa alugada por Carina Campos Mendes, de 32 anos, foram apreendidos pela polícia selos, rolhas, garrafas vazias, garrafas com conteúdo já adulterado, entre outros objetos para a falsificação.

O grupo comprava bebidas mais baratas e despejava o líquido em garrafas de produtos similares, com um valor de mercado maior. As principais adulterações aconteciam em garrafas de uísque e vodca. De acordo com a delegada Rhaiana Bremenkamp, titular da Delegacia Especializada em Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa), a produção seria distribuída durante o carnaval.

Outras duas pessoas que estavam trabalhando prestaram depoimento para a polícia, mas não ficaram detidas, porque afirmaram que haviam sido contratadas recentemente e estavam no primeiro dia de serviço, com um pagamento de R$ 30 por dia.

Mulher é presa por esquema de falsificação de bebidas para o carnaval

A mulher identificada pela polícia como responsável pelas fraudes chegou a gravar um vídeo (veja abaixo) com a polícia na casa em que todos os equipamentos estavam. No entanto, no momento de prestar depoimento na delegacia, Carina relatou que não sabia destalhes das falsificações e que o responsável pela adulteração seria o marido dela.

Por não estar no depósito quando a polícia chegou, o marido de Carina não é considerado foragido, mas a delegada Rhaiana afirma que ele está sumido e será intimado a depor. A casa usada como depósito não era moradia do casal suspeito, que mora no mesmo bairro.

A polícia informou que a segunda fase da investigação irá averiguar quais eram os clientes de Carina e se algum estabelecimento comercial comprava os produtos adulterados. A acusada será indiciada por falsificar substância ou produto alimentício destinado a consumo. A pena para esse tipo de crime varia de 4 a 8 anos de prisão.

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