O ano era 2012, quando a modelo e dançarina Alini de Oliveira Gama foi assassinada, na manhã do dia 22 de setembro, ao cair em uma emboscada, no bairro Campo Grande, em Cariacica. O motivo para o crime? Alini havia vencido um concurso para ser dançarina de uma banda de forró. Ao não aceitar perder a competição, Adayane Matias e o colega de dança Juliermeson Bastos Vieira, encomendaram a morte da jovem.
Com o parceiro de dança, Adayane conseguiu convencer o namorado, Deivid Correa de Souza, a cometer o crime. Como 'isca', foi usada uma proposta de trabalho para atrair a vítima até o pátio de um hotel, às margens da BR 262, de acordo com a polícia. Ainda antes de assassinar a bailarina, Deivid tentou convencê-la a desistir do cargo de dançarina no grupo de forró, o que foi negado por Alini.
A bailarina foi atingida por dois disparos nas costas. Ela chegou a ser socorrida para um hospital particular no município, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. O celular e a bolsa dela foram levados por Deivid. Testemunhas disseram que ele estava em uma moto e, ao fugir, por pouco não atropelou um pedestre.
Durante a investigação, a polícia acredita inicialmente, Adayane e Juliermeson pretendiam apenas dar um susto na vítima e impedir que Alini fizesse parte da gravação do DVD da banda de forró, o que acabou de forma trágica.
PRISÕES
Mas, preso na noite do crime, Deivid confessou aos policiais a participação de Adayane e Juliermeson, que foram detidos. Sete anos após o ocorrido, os responsáveis pelo assassinato continuam presos, de acordo com a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).
Adayane está presa no Centro Prisional Feminino de Cariacica. O colega Juliermeson está detido na Penitenciária de Segurança Média II, em Viana. Os dois deram entrada no sistema prisional no dia 26 de setembro de 2012, quatro dias após o crime. Já Deivid, encontra-se preso na Penitenciária de Segurança Máxima I, em Viana, desde o dia do crime.
CONDENAÇÕES
Em 2014, dois anos após o assassinato, Adayana e Deivid foram condenados a 18 anos de prisão, em regime fechado, pelo crime de homicídio por motivo fútil. Juliermeson foi julgado em 2015 e condenado também a 18 anos de prisão, em regime fechado, de acordo com o Tribunal de Justiça do Espírito Santo. (TJES).
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