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Polícia identifica 7 e prende dois suspeitos de ataques na Grande Vitória

Polícia identifica 7 e prende dois suspeitos de ataques na Grande Vitória

De acordo com o delegado Fabiano Rosa, ainda não há confirmação se as ordens para as ações criminosas estão saindo dos presídios

Publicado em 22 de fevereiro de 2019 às 15:22

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Delegacia Patrimonial, para onde os suspeitos de ataques foram levados. (Patrícia Scalzer)

Sete suspeitos de envolvimento em ataques promovidos na Grande Vitória para reivindicar melhorias no sistema prisional foram identificados pela Polícia Civil. Desses, dois foram presos. Até o momento, a polícia conseguiu estabelecer uma relação entre três ataques promovidos pelos criminosos. O primeiro foi no último domingo, em uma empresa que fornece marmitas para os presídios. Em uma segunda ação, eles colocaram fogo em um carro em Vitória, na última quarta (20). E o mais recente, nesta quinta (21), quando um ônibus do Transcol foi incendiado.

A Delegacia Patrimonial, para onde os suspeitos foram levados, recebe um forte esquema de segurança na tarde desta sexta (22). Policiais civis e agentes da Diretoria de Operações Táticas (DOT), da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus), estão no local.

Segundo informações do titular da Divisão Especializada de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, delegado Fabiano Rosa, os casos têm ligação, mas ainda não se sabe se as ordens vêm de dentro dos presídios.

Polícia identifica 7 e prende dois suspeitos de ataques na Grande Vitória

"Já identificamos quem está coordenando os trabalhos aqui fora, na região do Complexo da Penha. Vamos ouvir outras pessoas, para verificar se essa ordem está partindo de dentro de algum presídio ou não. A investigação está avançada e essa resposta a gente vai dar nos próximos dias", disse o delegado.

Criminosos deixaram bilhete após incendiar ônibus na Serra. (Gazeta Online)

Os dois suspeitos presos durante ação de busca teriam envolvimento direto com as situações, sendo que um deles, preso na terça-feira (19) durante troca de tiros com a polícia, em Itararé, Vitória, é dono do Siena que foi utilizado no ataque à empresa de marmitas, domingo (17), e também participou da ação.

O segundo suspeito foi preso durante a manhã desta quinta-feira (21), na Ponte da Passagem, em Vitória, e confessou ter comprado três galões de gasolina para os ataques. A gasolina comprada teria sido usada na empresa de marmitas, no ônibus incendiado em Nova Almeida e também em um carro incendiado em Vitória. No caso do carro, a polícia entende que o crime aconteceu para confundir os investigadores, uma vez que o modelo incendiado era o mesmo de outro que foi usado no ataque à empresa de marmitas. O homem preso por comprar a gasolina teria passado informações importantes sobre os crimes e, por isso, está isolado de outros detentos no presídio.

"O indivíduo que foi até o posto comprar o combustível para essa associação criminosa deu alguns destalhes de quem realmente pediu e está coordenando (os ataques), mas eu não posso passar mais informações. Inclusive, pedi para que esse rapaz fique isolado no presídio", explicou o delegado.

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O delegado Fabiano Rosa afirmou que ainda não existem mandados de prisão em aberto para os outros cinco suspeitos identificados que estão em liberdade.

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