Wesley Belz Guidoni foi encontrado morto dentro do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Colatina, na região Noroeste do Espírito Santo, no dia 14 de janeiro de 2015, quatro dias após chegada como preso provisório, situação que antecede a condenação definitiva. Passados quatro anos da morte, a primeira audiência sobre o caso só acontecerá no dia 25 de março, no Fórum de Colatina.
O inquérito policial realizado teria apontado que Wesley foi torturado e morto. À TV Gazeta Noroeste, o delegado Hedson Felix afirmou que os laudos periciais mostraram que a morte foi causada por agressões que o preso teria sofrido no interior do CDP, as quais resultaram em lesões na coluna cervical, pescoço quebrado e diversos hematomas. Os acusados são quatro agentes penitenciários que já não mais integram o quadro de servidores.
Para a audiência, além dos agentes suspeitos, testemunhas serão ouvidas. A pena para o crime de tortura seguida de morte corresponde à faixa de 8 a 16 anos de prisão, aumentada de um sexto a um terço no caso de ter sido cometido por agente público.
O homem de 30 anos, à época, teria sido preso por desacato, resistência à prisão e danos, no dia 10 de janeiro de 2015.
DOR E DESEJO DE JUSTIÇA
O desejo da família de Wesley, em especial da mãe, Necilda Simoura Belz, é que, em virtude da audiência designada, o processo tenha continuidade e os culpados sejam punidos. Até o momento, ela sofre por ter perdido o filho e também devido à impunidade.
Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem
Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta