Os pais do vendedor Jonas do Amaral, de 34 anos, estiveram no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória às 13h30 desta terça-feira (26) para coleta de sangue e material genético para a realização de exame de DNA que poderá identificar, oficialmente, se o corpo encontrado em Dores do Rio Preto, no fim de semana, é realmente de Jonas. O casal estava acompanhados do advogado de defesa da família, Osmar Aaerestrup. Eles deixaram o local por volta das 14h.
Quando o corpo foi encontrado, a cerca de 1 quilômetro do local em que Jane Cherubim foi espancada quase até a morte, parentes confirmaram que o cadáver era de Jonas. Como o corpo estava em adiantado estado de decomposição, somente um exame de DNA vai comprovar oficialmente se o homem encontrado é Jonas Amaral. Laudos também deve apontar a a causa da morte.
Segundo o delegado à frente das investigações, José Maria Simão, a coleta foi agendada para esta terça, mas o resultado deve sair em 30 dias. A coleta, de sangue, é para comparar e saber se aquele cadáver é oficialmente de Jonas. Já o laudo cadavérico, que pode indicar a causa da morte, se foi enforcamento ou se há sinais de violência, deve ficar pronto esta semana, informou Simão.
Apesar do resultado do laudo cadavérico, o corpo somente será liberado para enterro após exame de DNA e confirmação da identidade.
Jonas estava desaparecido desde o último dia 4, após agredir a então namorada Jane Cherubim da Silva, de 36 anos. Ele a deixou com o rosto desfigurado, ensanguentada e largada no meio de uma estrada. A vítima foi localizada pelos irmãos e levada para um hospital em Espera Feliz, em Minas Gerais, mas devido à gravidade foi transferida para Carangola, onde ficou seis dias internada.
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INVESTIGAÇÃO
A polícia ainda investiga a abertura de uma conta bancária em nome de Jonas do Amaral em uma agência no município de Espera Feliz, Minas Gerais, no dia 7 de março - três dias após ele agredir a namorada e período em que ele já era considerado foragido da Justiça.
A polícia já havia notificado a gerente do banco para explicar em que condições a conta salário teria sido aberta. Não havia saldo. O advogado da família de Jonas, Osmar Aarestrup, garante que foi aberta pela revendedora de veículos onde ele trabalhava. "Fiquei sabendo que é uma conta salário, aberta pela empresa onde ele trabalhava, disse.
O delegado José Maria Simão diz que vai oficializar o pedido e cobrar explicações da agência quanto à conta. Será mais uma informação a título de complementação e não fundamental nas investigações para fechar o caso, afirmou.
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