Bem-vindos a Pedra Menina, tranquilidade e paz na montanha. É o que está escrito na placa de entrada da localidade no interior de Dores do Rio Preto, na região do Caparaó. Mas esta tranquilidade foi quebrada na madrugada da última segunda-feira (4), quando a vendedora Jane Cherubim da Silva, 36 anos, foi covardemente agredida pelo namorado Jonas Amaral, de 34 anos. A agressão se tornou o assunto mais falado na cidade desde então. Ela conseguiu sobreviver e permanece internada, mas Jonas está foragido.
A dona de casa Eliane Peixoto, de 45 anos, sempre morou na região de Pedra Menina. Ela contou que nunca viu um crime desta proporção no local. Eu conheço o irmão dela, mas ela eu não conheço bem, pois morava em outro lugar. Mas é muito chocante. Nunca aconteceu isso aqui. Só se fala disso aqui agora, disse.
Já a administradora Graciléia Amorim, de 34 anos, trabalhou com Jane há alguns anos em uma loja de roupas em Espera Feliz, Minas Gerais. Hoje ela atua em uma padaria e contou que Jonas sempre tomava café com a namorada quando estava em Pedra Menina. Ela esteve com casal na choperia na noite anterior à agressão.
A gente fica sem palavras, pois é um ser humano e não merece sofrer nenhum tipo de ameaça ou nenhum tipo de agressão. Ela não merecia nunca ter passado por isso. Mas infelizmente ela foi mais uma vítima nesse mundo de violência que as mulheres estão sofrendo. No domingo à noite nós nos vimos, trocamos poucas palavras porque ela estava trabalhando. Ela estava na bilheteria na cervejaria, compramos os ingressos, trocamos poucas palavras de coisas rotineiras. E vi ela durante todo o tempo que eu fiquei lá e ela estava super bem, sorrindo. Com Jonas tinha pouco contato, mas nunca notamos nada diferente, nada de errado dele. Então por isso que o choque foi maior.
A balconista Rejane Souza de 27 anos não tinha intimidade com Jane, mas ficou abalada com o crime. Porque a família dela é daqui, a gente conhece muito o irmão dela, mas fica todo mundo apavorado porque não é comum isso no nosso lugar. Aqui é muito sossegado, todo mundo conhece todo mundo, contou.
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