A Justiça manteve a prisão de Valdemir Pereira Machado, o Bibil, 34 anos, suspeito de praticar furtos em pelo menos 12 estabelecimentos comerciais de Vitória. Ele foi preso na madrugada de terça-feira (26) após envolvimento em um arrombamento em uma loja de doces no bairro Santa Helena, na capital. Para enganar a polícia, Valdemir já se identificou com quatro nomes falsos: Roberto Nogueira da Silva, Rafael Souza Rodrigues, Leonardo Teodoro Santos e Rodrigo Magalhães Santos.
Para descobrir a real identidade de Valdemir, a 1ª Delegacia Regional, em Vitória, da Polícia Civil, solicitou apoio ao Sistema Nacional de Identificação da Polícia Federal. Com base na confirmação do nome, Valdemir foi autuado por furto, falsa identidade e pediu a prisão preventiva dele. Na manhã de terça-feira, funcionários de um supermercado da Praia do Suá comunicaram à polícia que Valdemir arrombou o local nos dias 07 e 11 de março. A ação resultou em um prejuízo de R$ 7.085,36.
Após ser preso e autuado, Valdemir foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV). Durante a Audiência de Custódia realizada na manhã desta quarta-feira (27), a juíza Raquel de Almeida Valinho destacou que consultas realizadas no sistema judicial identificaram a quantidade de processos em nome de Valdemir e nos demais nomes apontados por ele ao ser preso pela polícia.
Em nome de Valdemir Pereira Machado constam um processo criminal com sentença estabelecida (o documento não informa a condenação); seis processos em tramitação, sendo dois em nome de Roberto Nogueira da Silva e uma como Roberto Miranda da Silva; e seis processos em que a Justiça aguarda o reinício do cumprimento de pena.
Nos dias 06 de fevereiro e 20 de março, Valdemir participou da Audiência de Custódia, com o nome de Roberto Nogueira da Silva, por furto e posse de droga, quando foi colocado em liberdade provisória sem pagamento de fiança em ambos os casos. Também há processos com o nome de Leonardo Teodoro Santos e Roberto Miranda da Silva.
"Assim, tenho que a soltura do custodiado poderá colocar em risco a segurança social, haja vista a real possibilidade de reiteração delitiva, além do que está presente a periculosidade concreta de sua conduta, bem como, visando garantir a instrução processual e a aplicação da Lei Penal, até porque o mesmo, além de ter praticado diversos crimes, se identificou com nomes falsos em outras ações penais. Ante o exposto, converto a prisão em flagrante delito do autuado em prisão preventiva para garantir a ordem pública", destaca o documento.
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