A Polícia Civil de Guarapari está à caça de três jovens suspeitos de cometerem assaltos em propriedades rurais no município. Os casos aconteceram em dezembro do ano passado e fevereiro deste ano. Duas famílias foram feitas reféns. Em um dos casos, as vítima ficaram em poder dos bandidos pro cerca de quatro horas.
No primeiro caso, os criminosos invadiram o sítio de um policial militar aposentado, de 79 anos, por volta das 19h30, do dia 02 de dezembro. Ele, a esposa de 62, um casal de funcionários e a filha deles, de 6 anos, foram feitos reféns. A propriedade fica na localidade de Vila de Andana.
No dia do assalto, os bandidos identificados como Douglas Silva dos Santos, 21 anos, e Jhonatan de Souza Chagas, 25, renderam primeiro o militar e o caseiro e depois as outras vítimas. Segundo a polícia, o comparsa deles, Deivid de Souza Dias, 22, ficou do lado de fora do sítio dando cobertura no crime.
As vítimas foram amarradas e ameaçadas de morte pelos criminosos. De acordo com o delegado Guilherme Eugênio, enquanto Douglas mantinha as vítimas reféns, Jhonatan rodava a casa em busca de objetos de valor.
Eles diziam o tempo todo para as vítimas que iriam matar apenas os patrões e poupar os funcionários. Essas pessoas foram submetidas a um longo período de tortura psicológica, destacou o delegado.
Os bandidos fugiram levando joias, celulares das vítimas, cerca de R$ 300 em dinheiro e uma espingarda de chumbinho.
SEGUNDA FAMÍLIA
O trio criminoso voltou a agir na madrugada do dia 02 de fevereiro. Jhonatan, Deivid e Douglas fizeram um casal e os seis filhos dele, com idades entre 04 e 23 anos, reféns por três horas.
As vítimas estavam na sala de casa, quando foram surpreendidas por volta da meia noite. Todos, inclusive a criança, foram obrigados a deitar no chão com os rostos virados para baixo e amarradas.
Os bandidos fugiram depois levando três celulares, televisão e aparelhos eletrônicos. Os criminosos foram reconhecidos pelas vítimas dos dois assaltos. Já pedimos a prisão preventiva deles, que são considerados foragidos, explicou o delegado.
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