A família de Luzinei Ribeiro Ribeiro, diarista morta por engano em Cariacica, esteve no Departamento Médico Legal (DML) em Vitória, no início da tarde deste sábado (27), para realizar a liberação do corpo. Emocionado, o ex-marido dela, Jadilson Pereira Ribeiro, descreveu a diarista como uma batalhadora.
Ele acompanhava a filha para realizar os trâmites da liberação do corpo. Não sei como foi a morte. Eu só fiz procurar fazer as coisas que tem para fazer para sepultar, nem perguntei como foi isso, disse.
O ex-marido contou que Luzinei era uma pessoa muito dedicada à família e ao trabalho. Ela saiu do trabalho em uma clínica de odontologia para poder cuidar da nossa neta, que hoje está com 14 anos. Fazia faxina, capina ou o que tivesse. Não sei como vai ser daqui pra sempre viver sem ela, completou.
O corpo da vítima seria velado no bairro campo Verde III, onde ela morava. O local do enterro ainda não havia sido definido até a tarde deste sábado (27).
O CRIME
Uma diarista de 56 anos foi assassinada por traficantes na casa onde prestava serviço, na noite desta sexta-feira (26), em Campo Verde, Cariacica. A polícia acredita que ela foi confundida com uma traficante do bairro.
Segundo informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), a vítima, identificada como Luzinei Ribeiro, estava trabalhando na casa de um casal quando dois homens chegaram na porta. Um deles teria chamado por "tia". A diarista foi até a porta e foi alvo de um disparo no rosto.
Luzinei não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Os suspeitos fugiram. Equipes da DHPP estiveram no local e informaram que a dona da casa onde a vítima trabalhava teria sido ameaçada havia 20 dias por traficantes. Segundo a polícia, Luzinei teria sido confundida com a patroa.
A polícia fez buscas na região, mas até o momento não localizou os bandidos. O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada em Homicídios Contra Mulher, onde serão apuradas a autoria e a motivação do crime.
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