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Preso no ES vendedor acusado de usar perfil falso para atrair crianças

Preso no ES vendedor acusado de usar perfil falso para atrair crianças

Policiais flagraram Luciano Nascimento Moreira, 38 anos, com um computador repleto de pornografia infantil

Publicado em 5 de abril de 2019 às 15:27

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Luciano Nascimento Moreira, 38 anos, foi preso em casa. (Divulgação)

O vendedor de roupas Luciano Nascimento Moreira, 38 anos, foi preso em flagrante por policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC) no momento em que estava vendo pornografia infantil. A prisão foi realizada dentro da casa do suspeito, na manhã de ontem, no bairro André Carloni, na Serra.

A polícia chegou até Luciano porque em junho do ano passado recebeu a ligação de uma mulher de São Paulo, Capital, dizendo que a filha tinha sido vítima de um pedófilo na internet por meio do aplicativo Periscope.

A mulher descobriu que a filha, na ocasião com 12 anos, teve vídeos íntimos e fotos divulgados pela internet. A mãe da menina entrou em contato com Luciano e se passou pela filha. Ela descobriu que o DDD do telefone dele era aqui do Estado e entrou em contato com a delegacia.

A partir daí, segundo o delegado Brenno Andrade, a investigação durou cerca de 9 meses até a polícia chegar na identificação de Luciano.

PERFIL FALSO NO INSTAGRAM

“O primeiro contato com a vítima foi feito pelo Instagram. Ele criou um perfil falso, se passando por um adolescente, construiu uma relação de amizade com ela e depois convenceu a menina a gravar os vídeos”, explicou o delegado Brenno Andrade.

O delegado contou ainda que Luciano confessou o crime e, no momento em que foi preso, os policiais descobriram no computador dele, que estava aberto, diversas imagens pornográficas de crianças.

Brenno Andrade revelou ainda que numa dessas conversas com a vítima, Luciano pediu a ela que fosse para o aplicativo Periscope, que transmite vídeos ao vivo pela internet, e pediu para a adolescente fazer vídeos e fotos em posições eróticas. No momento que ela fazia as imagens, outras 20 pessoas estavam logadas assistindo a transmissão pelo aplicativo.

Ainda depois disso, Luciano criou outro perfil falso no Instagram e passou a compartilhar o material gravado. Agora, a polícia vai tentar confirmar se todos os vídeos encontrados no computador do vendedor foram produzidos por ele usando a mesma estratégia com outras vítimas.

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Luciano, que já tem passagem pela polícia por atentado violento ao pudor e lesão corporal na Lei Maria da Penha, agora vai ser investigado por produzir, armazenar e distribuir material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes.

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