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Tragédia em Linhares: como está o irmão mais novo de Kauã e Joaquim?

Tragédia em Linhares: como está o irmão mais novo de Kauã e Joaquim?

O menino de 2 anos frequenta a escola e é bem cuidado. Ele vive com a família de Juliana Salles, em Linhares.

Publicado em 17 de abril de 2019 às 18:23

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Juliana e Georgeval tiraram uma selfie após o incêndio que tirou a vida dos irmãos kauã e Joaquim, em Linhares. (Gazeta Online)

Um menino de 2 anos como qualquer outro, que vai à escola, gosta de brincar e é muito falante. Assim é a vida do irmão mais novo dos meninos Kauã Salles Butkovsky, de 6 anos, e Joaquim Salles Alves, de 3 anos, que morreram em um incêndio no dia 21 de abril do ano passado.

Apesar de toda a tragédia que permeia sua família após as mortes trágicas dos seus irmãos mais velhos e da prisão do pai, o pastor George Alves, os parentes do garoto fazem de tudo para que ele tenha uma vida normal. Segundo fontes ligadas à família, a criança é assídua na escola onde estuda, está sempre bem arrumada e feliz.

A Justiça concedeu a guarda do menino ao avô materno após a primeira prisão da pastora Juliana Pereira Salles Alves, em 19 de junho do ano passado. Na ocasião, a ex-líder religiosa estava com o filho em Teófilo Otoni, Minas Gerais.  A detenção da mãe forçou o desmame do menino, que tinha pouco mais de 1 ano na ocasião e era amamentado.

A morte dos irmãos Kauã e Joaquim completa um ano no próximo domingo (21). Desde o início desta quarta-feira (17), o Gazeta Online começou a publicar uma série de reportagens sobre o caso, que vão ser publicadas até o dia que marca a tragédia.

VIDA EM FAMÍLIA

A pastora Juliana Salles, mãe dos irmãos Kauã e Joaquim, foi presa na cidade de Teófilo Otoni, em Minas Gerais. FOTO: VICTOR COUY/TV LESTE MG. (TV Leste | Record MG)

Por conta da prisão da mãe, o garoto foi levado ao Conselho Tutelar de Teófilo Otoni. Poucos dias depois, sua guarda foi concedida ao avô e ele foi trazido para Linhares e entregue à família. 

Um parente ouvido pela reportagem contou que o garoto é muito falante, gosta de jogar futebol e sempre conta aos familiares o que aconteceu na escola.  A pastora também costuma ajudar nos cuidados com o filho e passa as manhãs brincando com ele. 

Na época da morte dos irmãos, o menino apareceu em uma imagem polêmica. Em 22 de abril do ano passado, um dia depois da morte de Kauã e Joaquim, o casal tirou uma selfie no elevador do hotel onde se hospedaram em Linhares.

Sorridentes, eles seguram o filho caçula no colo. A criança também aparece no colo da mãe nas imagens de uma lanchonete que os pastores estiveram no dia do incêndio.

IRMÃ MORTA APÓS DOENÇA

Pastores Juliana e George com os dois filhos mortos no incêndio e a filha, que já tinham perdido antes da tragédia deste fim de semana. (Reprodução/Facebook)

Cerca de um ano e meio antes do incêndio que matou Kauã e Joaquim, o casal de pastores tinha perdido uma filha, chamada Helena, ainda bebê. Ela teve uma enfermidade e morreu em um hospital de Minas Gerais. Depois da morte da filha, Juliana chegou a raspar a cabeça. Seu filho caçula, que hoje vive com o avô, nasceu alguns meses após a morte da irmã.

Em maio do ano passado, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) desmentiu um boato de que a Polícia Civil teria pedido a exumação do corpo da menina.

 

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