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Acusado de matar namorada com fio de celular no ES é condenado

Acusado de matar namorada com fio de celular no ES é condenado

Rubens de Almeida Dias Junior foi condenado a 31 anos e 7 meses de prisão, em regime fechado, na tarde desta quarta-feira (29). Andrielly Mendonça Pereira dos Santos foi morta no dia 4 de março do ano passado

Publicado em 29 de maio de 2019 às 20:26

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Rubens de Almeida Dias Junior, de 23 anos, acusado de matar com um fio de carregador de celular a companheira Andrielly Mendonça Pereira dos Santos, de 20 anos, no dia 4 de março de 2018. (Acervo pessoal)

Rubens de Almeida Dias Junior, de 23 anos, acusado de matar a namorada Andrielly Mendonça Pereira dos Santos, no dia 4 de março do ano passado, foi condenado a 31 anos e 7 meses de prisão, em regime fechado, na tarde desta quarta-feira (29). Rubens foi sentenciado por motivo torpe, asfixia, contra mulher por razões do sexo feminino.

De acordo com o advogado da família da vítima, Renato Cintra, a pena de Rubens teve agravante porque ele assassinou a namorada Adrielly na frente da filha dela, uma criança de 2 anos, na casa em que eles moravam, no Bairro Planalto, em Vila Velha. Na época, Rubens fugiu com a criança e chegou a enviar mensagens para o pai da vítima, mas se entregou à polícia dias depois

 

O julgamento começou por volta de 9h desta quarta-feira e o acusado chegou ao local em um carro da Secretaria de Estado de Justiça (Sejus) por volta de 8h40. Familiares de Andrielly fizeram um protesto antes da sessão iniciar pedindo justiça e paz.

A tia de Adrielly, Juciara Pereira dos Santos, de 37 anos, acompanhou o julgamento e relatou o sentimento de justiça.

“A sensação é de que a justiça foi feita, mesmo sabendo que isso não vai trazer nossa menina de volta”.

Segundo a tia da menina, pai de Adrielly não acompanhou o julgamento porque estava muito abalado. “Ele não foi para lá, e para nós foi até melhor. Nós revivemos toda aquela dor, pensar no sofrimento que ela passou é muito ruim. Além disso, o Rubens contou muita mentira, foi complicado presenciar aquilo”, destacou.

ACUSADO CHOROU DURANTE JULGAMENTO

Durante o depoimento e condenação, Rubens chorou diante do tribunal. “Enquanto ele estava depondo, além de mentir muito, ele chorou. Chorou enquanto dava o depoimento dele e chorou muito quando saiu o resultado da pena”, pontuou.

Renato Cintra, advogado que representou a família de Andrielly, disse que Rubens chegou a confessar o crime e também alegou legítima defesa.

O CASO

Na semana da mulher, mais um crime bárbaro foi registrado no Espírito Santo. Andrielly foi morta com um fio de carregador de celular no pescoço.

Segundo vizinhos que moravam no mesmo prédio, o casal costumava brigar e morava havia três meses no local. Na madrugada do crime, moradores do prédio acordaram por volta da 1h da madrugada, ouvindo pancadas. Mas como o barulho era muito alto, acharam que alguém tivesse caído da laje.

FUGA

Rubens de Almeida Dias Júnior suspeito de assassinar a namorada Andrielly Mendonça Pereira dos Santos se entregou à polícia. (Carlos Alberto Silva)

Sem saber o nome das pessoas que viviam no apartamento, os moradores começaram a gritar 'vizinho, vizinho', mas ninguém respondia. Em seguida, eles viram o suspeito de cometer o crime saindo da casa com a criança. Ele teria saído de carro. Neste momento, os moradores tentaram correr atrás de Rubens, mas não conseguiram alcançá-lo.

Depois de ver o homem ir embora, o vizinho chamou a polícia. Ele bateu na porta da casa da jovem, mas ninguém atendeu. Por uma janela, o morador conseguiu ver o corpo da jovem caído ao lado da cama no quarto da filha dela.

"ELES DISCUTIAM BASTANTE", DIZ VIZINHA

Outra vizinha ouviu a briga do casal antes do crime acontecer e viu quando o acusado foi até a janela do quarto da criança, olhou para ver se tinha alguém vendo a cena e fugiu. "Eles discutiam bastante. O casal passou algum tempo fora de casa e retornou havia cerca de uma semana para a casa", disse.

De acordo com a polícia, a causa da morte da Andrielly foi esgorjamento, ou seja, corte do pescoço.

Andrielly Mendonça Pereira dos Santos, de 20 anos. (Reprodução)

 

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