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Comerciante foi assassinado na Praia do Canto ao cobrar dívida milionária

Comerciante foi assassinado na Praia do Canto ao cobrar dívida milionária

A polícia afirma que o comerciante João Batista Amorim, de 47 anos, foi morto por conta de uma dívida que o empresário dono de uma casa de câmbio Angelo Henrique Ferraço Andreão, de 53 anos, tinha com a vítima

Publicado em 31 de maio de 2019 às 15:40

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Acusados detidos da esquerda para a direita: Angelo Henrique Ferraço Andreão, 53 anos, mandante do crime; Antonio Pereira, vulgo "Cabeludo", 65 anos, intermediário do crime; Hamilton Mattos Andrade Neto, 54 anos, intermediário que contratou o executor; Wagner Guimarães Pereira, 37 anos, executor do crime. (Divulgação/PC)

Quatro suspeitos de assassinar o comerciante João Batista Amorim, de 47 anos, morto com quatro tiros na manhã do dia 3 de maio de 2017, na Praia do Canto, em Vitória, foram presos pela Polícia Civil, que investigou os motivos do crime e afirma que a vítima foi morta em uma emboscada por cobrar uma dívida milionária após vender uma fazenda para o mandante do crime, Angelo Henrique Ferraço Andreão, de 53 anos.

As informações foram passadas durante uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (31) pelo delegado titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, Janderson Lube. Os suspeitos detidos foram identificados como Angelo Henrique Ferraço Andreão, de 53 anos, apontado como o mandante e dono de uma casa de câmbio na Praia do Canto, onde o crime aconteceu; os intermediários Antonio Pereira, vulgo "Cabeludo", de 65 anos, e Hamilton Mattos Andrade Neto, de 54 anos; e o executor contratado por eles, Wagner Guimarães Pereira, de 37 anos.

DÍVIDA MILIONÁRIA

A polícia vem investigando o caso desde que tudo aconteceu e decifraram que foi um crime de mando, em que João foi morto por conta de uma dívida que o empresário Henrique Ferraço Andreão, de 53 anos, dono de uma casa de câmbio, tinha com a vítima.

Comerciante foi assassinado na Praia do Canto ao cobrar dívida milionária

João vendeu uma fazenda que ele tinha na região de Viana para Angelo por R$ 3,5 milhões. Angelo pagou R$ 1 milhão de entrada e os dois concordaram que o restante seria parcelado, mas a polícia ainda não sabe qual foi o valor estipulado para cada parcela. 

Além dessas parcelas, geravam-se juros no valor de R$ 35 mil, que Angelo também deveria pagar a João. Mas o mandante parou de pagar a parcela acordada com a vítima, além de também não pagar os juros gerados, e essa situação causou um estresse entre os dois quando as cobranças pelo pagamento começaram.

No dia do crime, dia 3 de maio de 2017, Angelo chamou João para ir até a casa de câmbio, na Praia do Canto, em Vitória, prometendo pagar parte do que devia, mas João foi morto em uma emboscada.

A EMBOSCADA

O comerciante João Batista Amorim, de 47 anos, foi morto com quatro tiros na manhã do dia 3 de maio de 2017, na Praia do Canto, em Vitória, em uma emboscada. (Victor Muniz)

O mandante do crime e dono da casa de câmbio Angelo Henrique Ferraço Andreão, de 53 anos, entrou em contato com um amigo, Antonio Pereira, vulgo "Cabeludo", de 65 anos, dizendo que precisava de alguém para matar João.

A partir daí, os dois entraram em contato com Hamilton Mattos Andrade Neto, de 54 anos. Os três bolaram o crime e Hamilton contratou Wagner Guimarães Pereira, de 37 anos, para ser o executor, trabalhando como intermediário entre o mandante até o executor.

Hamilton repassou para Wagner R$ 10 mil, além da arma usada no crime, um revolver calibre 38. Angelo atraiu a vítima para a casa de câmbio enquanto Hamilton e Wagner ficaram do lado de fora esperando a vítima sair e, assim que ela saiu, eles o mataram com quatro tiros nas costas.

O inquérito do caso ainda foi concluído, mas os quatro suspeitos permanecem em presos e a polícia afirma que possui provas robustas sobre o envolvimentos dos suspeitos no caso do assassinato de João Batista.

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Com informações de Mayra Bandeira

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