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Família busca respostas para assassinato de taxista em Ibiraçu

Família busca respostas para assassinato de taxista em Ibiraçu

Carlos Amado da Silva, de 49 anos, foi encontrado morto em uma estrada na Zona Rural de Ibiraçu

Publicado em 29 de maio de 2019 às 22:23

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Família procura taxista que desapareceu em Ibiraçu. (Arquivo Pessoal)

Ainda é um mistério a morte do taxista Carlos Amado da Silva, de 49 anos, encontrado morto na manhã desta quarta-feira (29), na localidade de Picuã, no interior de Ibiraçu. O táxi utilizado por Carlos foi periciado pela Polícia Civil, mas até o momento nenhum suspeito do crime foi preso.

Ao Gazeta Online, Sirlene Faibel Madeira, que é prima da esposa de Carlos, contou que o taxista era muito querido na região. “O Carlos era uma pessoa trabalhadora, homem honesto, nunca ouvi falar que ele tivesse rixa com ninguém. Era uma pessoa tranquila, nunca faltou com respeito com ninguém, uma pessoa muito boa mesmo” descreve ela ao falar do taxista.

Segundo ela, a morte do taxista era uma notícia que ninguém esperava. “Foi muito triste receber essa notícia. A esposa dele teve que ser levada ao pronto socorro e quando chegou lá os filhos já estavam todos em desespero. Precisou de uma psicóloga para conversar com ela e dar a notícia”, conta.

Em entrevista à reportagem da TV Gazeta Norte outro parente, que preferiu não se identificar, disse que a família espera por justiça. “A gente fica muito aborrecido, porque ele era uma pessoa trabalhadora, não tinha como, um porquê tiveram que fazer isso, tirar a vida de um ser humano que nunca fez maldade com ninguém”, lamenta.

Ainda segundo o familiar, não existem razões que possam ter motivado o crime. “A gente quer saber o porquê? O que ele fez de mal para ter sido assassinado desse jeito”, questiona.

POLÍCIA CIVIL INVESTIGA O CASO

Em entrevista à reportagem, o delegado João Francisco Filho, chefe da 13ª Delegacia Regional de Aracruz e responsável pela Delegacia de Polícia de Ibiraçu, explicou que até o momento nenhum suspeito foi preso. As investigações continuam e nenhuma hipótese está descartada. “A gente ainda não tem indícios de latrocínio, mas não descartamos nenhuma linha de investigação. A princípio os indícios indicam para o crime de homicídio”, destaca.

Ainda segundo o delegado, o taxista foi morto com um disparo de arma de fogo. “O corpo foi recolhido e encaminhado para Vitória. Aparentemente foi um tiro atrás do ouvido, mas o corpo será submetido a exames no DML e aí a gente vai ter mais detalhes sobre a causa da morte”, explica.

O delegado reforça que a colaboração da população é muito importante e qualquer contribuição para identificação de suspeitos podem ser feitas por meio do Disque-Denúncia 181 ou pelo disquedenuncia181.es.gov.br. O sigilo e anonimato são garantidos.

CARRO PERICIADO

De acordo com o delegado João Francisco, o táxi usado por Carlos foi recolhido e encaminhado para o pátio da Delegacia de Ibiraçu. “O carro foi recolhido e já foi periciado. Agora o veículo será vistoriado pela Polícia Civil e depois entregue aos proprietários. O laudo da perícia feita no táxi ainda não tem data para ficar pronto, mas pedimos urgência e o mais rápido possível vão nos encaminhar o resultado”, ressalta.

Táxi usado por Carlos Amado foi periciado pela Polícia Civil. (Luiz Zardini / TV Gazeta Norte)

VELÓRIO E SEPULTAMENTO

O corpo de Carlos Amado passou por exames no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória e foi liberado. O velório acontece na Igreja Assembleia de Deus Ministério de Baixo Guandú, no bairro Elias Bragato, em Ibiraçu. O enterro está previsto para às 8h desta quinta-feira (30), no cemitério da cidade.

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