A 3ª Vara Criminal da Serra marcou para 23 de agosto de 2021 audiência para instrução do processo no qual três policiais militares são réus por homicídio de um adolescente de 15 anos. Na ocasião, já terão se passado mais de sete anos desde o suposto crime, ocorrido no dia 29 de janeiro de 2014.
Ao oferecer denúncia criminal contra os supostos envolvidos, em 2016, o Ministério Público Estadual argumentou que os policiais não agiram em legítima defesa e cometeram crime. A defesa discorda. Alega que os militares apenas reagiram ao ataque de jovens armados que haviam roubado um carro.
Uma audiência deste processo havia sido marcada para abril deste ano. No entanto, os trabalhos não chegaram a ocorrer porque algumas testemunhas não foram intimadas ou não puderam comparecer.
Um dos réus é o cabo da PM Marcos Antônio Loureiro de Souza, também dono de um clube de tiro com unidades em Serra e Vila Velha. A empresa é alvo de uma investigação do Ministério Público Militar por ter recebido armas desviadas de uma unidade do Exército do Rio de Janeiro.
Afastado das atividades da polícia desde 2017, Loureiro diz ter sido enganado por um tenente-coronel do Exército ao negociar 110 armas, entre as quais algumas identificadas como do Exército, que jamais poderiam estar na loja. A Procuradoria responsável pela investigação sobre o desvio recebeu cópia do processo que Loureiro responde por homicídio.
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