Está preso no Centro de Ressocialização de Linhares (CRL), o jovem Marcos Rogério Amorim dos Santos Júnior, de 28 anos, condenado pelo crime de homicídio qualificado, após matar a namorada com um tiro na boca durante ato sexual. O crime aconteceu em 2012, no apartamento de Marcos em Linhares, no Norte do Estado.
Após a sentença, os advogados de Marcos Rogério entraram com recurso no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Em entrevista ao Gazeta Online, na época, a advogada Monique Mendonça, disse que iria apresentar razões de apelação "sob o fundamento de que a decisão do júri foi contra às provas dos autos".
O recurso foi apreciado pelo relator, desembargador William Silva, do TJES, que, em sua decisão, argumentou que por força da soberania dos veredictos no âmbito dos Tribunais do Júri, a decisão do Conselho de Sentença só deve ser reformada quando manifestamente contrária às provas dos autos. No entanto, a autoria e materialidade restaram comprovadas e a decisão do Júri é harmoniosa ao material probatório, razão pela qual foi mantida a condenação.
Com o indeferimento do recurso, foi expedido, nesta segunda-feira (3), um mandado de prisão contra Marcos Rogério para que ele comece a cumprir a pena pelo crime de homicídio qualificado. Marcos Rogério se apresentou nesta terça-feira (4) na Delegacia Regional de Linhares e foi levado foi encaminhado para o CRL.
RELEMBRE O CASO
A jovem Ariele Martins Pardinho, tinha 21 anos quando foi morta com um tiro na boca disparado por Marcos Rogério, que na época também tinha 21 anos. O crime aconteceu no apartamento de Marcos que fica no Centro de Linhares. Na época, a Polícia Civil reproduziu o passo a passo do dia do crime, seguindo a versão apresentada por Marcos.
Marcos Rogério contou ao delegado que o tiro tinha sido acidental, mas após a reconstituição do crime, o delegado que investigava o caso disse que o estudante iria responder por homicídio com intenção de matar.
Em 2017, cinco anos após o crime, aconteceu o julgamento do caso. Após mais dez horas no Salão do Júri, Marcos Rogério foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio qualificado. O jovem respondia em liberdade por conta de um recurso apresentado no Tribunal de Justiça do Espírito Santo.
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