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Condenado por matar namorada durante sexo se entrega à polícia no ES

Condenado por matar namorada durante sexo se entrega à polícia no ES

Marcos Rogério se apresentou nesta terça-feira (4) na Delegacia Regional de Linhares

Publicado em 4 de junho de 2019 às 23:01

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Arielle Martins Pardinho, 21 anos, morta com um tiro na boca pelo namorado Marcos Rogério Amorim dos Santos. (Gustavo Pereira/Arquivo)

Está preso no Centro de Ressocialização de Linhares (CRL), o jovem Marcos Rogério Amorim dos Santos Júnior, de 28 anos, condenado pelo crime de homicídio qualificado, após matar a namorada com um tiro na boca durante ato sexual. O crime aconteceu em 2012, no apartamento de Marcos em Linhares, no Norte do Estado.

Após a sentença, os advogados de Marcos Rogério entraram com recurso no Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Em entrevista ao Gazeta Online, na época, a advogada Monique Mendonça, disse que iria apresentar razões de apelação "sob o fundamento de que a decisão do júri foi contra às provas dos autos".

O recurso foi apreciado pelo relator, desembargador William Silva, do TJES, que, em sua decisão, argumentou que “por força da soberania dos veredictos no âmbito dos Tribunais do Júri, a decisão do Conselho de Sentença só deve ser reformada quando manifestamente contrária às provas dos autos. No entanto, a autoria e materialidade restaram comprovadas e a decisão do Júri é harmoniosa ao material probatório, razão pela qual foi mantida a condenação”.

Com o indeferimento do recurso, foi expedido, nesta segunda-feira (3), um mandado de prisão contra Marcos Rogério para que ele comece a cumprir a pena pelo crime de homicídio qualificado. Marcos Rogério se apresentou nesta terça-feira (4) na Delegacia Regional de Linhares e foi levado foi encaminhado para o CRL.

RELEMBRE O CASO

A jovem Ariele Martins Pardinho, tinha 21 anos quando foi morta com um tiro na boca disparado por Marcos Rogério, que na época também tinha 21 anos. O crime aconteceu no apartamento de Marcos que fica no Centro de Linhares. Na época, a Polícia Civil reproduziu o passo a passo do dia do crime, seguindo a versão apresentada por Marcos.

Marcos Rogério contou ao delegado que o tiro tinha sido acidental, mas após a reconstituição do crime, o delegado que investigava o caso disse que o estudante iria responder por homicídio com intenção de matar.

Em 2017, cinco anos após o crime, aconteceu o julgamento do caso. Após mais dez horas no Salão do Júri, Marcos Rogério foi condenado a 13 anos de prisão por homicídio qualificado. O jovem respondia em liberdade por conta de um recurso apresentado no Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

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