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A Polícia Civil prendeu na manhã desta segunda-feira (3) sete integrantes de um grupo criminoso que explodiu e tentou roubar um caixa eletrônico, no bairro Campo Verde, em Cariacica, no dia 1 de abril deste ano. Na ocasião, os criminosos não conseguiram roubar o dinheiro porque o cofre não abriu após a explosão. Uma câmera de videomonitoramento flagrou a ação.
De acordo com o titular do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), o delegado Romualdo Gianordoli, antes do grupo ir ao caixa eletrônico, esteve em um supermercado da região, onde também havia o equipamento, mas eles não conseguiram ter acesso ao local.
VÍDEO
TROCA DE TIROS COM A POLÍCIA
No dia do crime, ao perceberem a presença da polícia, os criminosos chegaram a atirar contra a guarnição, que revidou. Eles fugiram a pé e se esconderam em casas de conhecidos, na região de Campo Verde. Dos setes acusados identificados como Jaderson de Souza França, vulgo "Dadinho", de 24 anos, Deiviton Dias Pereira, o "2D", de 23 anos, Hérick da Silva Dias, o "Buldog", de 22, e Breno Alves Pereira, de 18 anos três são menores de idade.
Eles foram detidos e vão responder por tentativa de furto qualificado, corrupção de menores, associação criminosa e tentativa de homicídios contra os policiais.
FALTA DE EXPERIÊNCIA CHAMOU A ATENÇÃO DA POLÍCIA
Assim que as investigações se iniciaram, a polícia percebeu que o grupo não se tratava de uma quadrilha especializada, mas que eles eram apenas bandidos amadores. Isso porque o caixa eletrônico 24 horas tem muitos mecanismos de defesa e, por conta disso, quadrilhas que são experientes nesse tipo de crime não escolhem esse caixa para praticar o crime.
As investigações apontaram também que os criminosos eram traficantes da região, porque eles fugiram do local do crime a pé, ou seja, eles moravam ali perto. Isso causou uma surpresa pra polícia porque não é comum que criminosos cometam delitos dentro do próprio bairro, justamente para evitar que a polícia vá até ao local.
DIARISTA MORTA
Na casa de Jaderson de Souza França, a polícia localizou o cartão de crédito da diarista Luzinei Ribeiro, de 56 anos, assassina com um tiro no rosto. na casa onde prestava serviço, no dia 26 de abril, em Campo Verde. Na época, a polícia informou que a linha de investigação era de que a vítima teria sido confundida com uma traficante do bairro, dona da casa onde ela trabalhava.
Ele se enrolou para explicar, não soube bem o que dizer. Por fim, falou que era de uma usuária de crack que foi na casa dele, o que não nos convenceu. Isso será investigado.
Segundo informações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Luzinei Ribeiro, estava trabalhando na casa de um casal quando dois homens chegaram na porta. Um deles teria chamado por "tia". A diarista foi até a porta e foi alvo de um disparo no rosto.
Luzinei não resistiu aos ferimentos e morreu na hora. Os suspeitos fugiram. Equipes da DHPP estiveram no local e informaram que a dona da casa onde a vítima trabalhava teria sido ameaçada há 20 dias por traficantes. Segundo a polícia, Luzinei teria sido confundida com a patroa.
A polícia fez buscas na região, mas até o momento não localizou os bandidos. O caso será encaminhado para a Delegacia Especializada em Homicídios Contra Mulher, onde serão apuradas a autoria e a motivação do crime.
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