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Criança de 11 anos denuncia padrasto por estupro em Vila Velha

Criança de 11 anos denuncia padrasto por estupro em Vila Velha

O homem também teria abusado da filha, de 14 anos, que mora na mesma casa. A vítima teria fugido de casa na semana anterior e denunciado o caso ao Conselho Tutelar, segundo a família

Publicado em 27 de julho de 2019 às 22:06

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Plantão da Mulher, em Vitória. (José Carlos Schaeffer)

Uma menina de 11 anos denunciou o padrasto por abusar sexualmente dela e da irmã, de 14 anos, em Vila Velha. De acordo com a criança, o homem aproveitava quando a mãe não estava em casa para praticar os estupros

Os abusos começaram há aproximadamente três anos e o último teria acontecido há duas semanas. De acordo com a menina, sempre que a mãe saía de casa, o padrasto a levava para o quarto e cometia o crime. Logo após, ele dava dinheiro a ela, cerca de cinco reais, ou um pacote de chips.

A criança ainda contou que sabia que o padrasto também abusava da filha dele de 14 anos, que mora na mesma casa. Segundo a menina, ela nunca teve coragem de contar o que acontecia por medo da polícia retirá-la de perto da mãe.

A denúncia foi feita na noite desta sexta-feira, no Plantão Especializado da Mulher (Pem), em Ilha de Santa Maria, Vitória, após a menina relatar os abusos à irmã mais velha, de 30 anos. Segundo a irmã da vítima, ela desconfiou que algo estivesse acontecendo após a filha do suspeito, de 14 anos, ter fugido de casa e ido até o Conselho Tutelar. Ao pressionar a criança, ela teria confessado que sofria abusos por parte do padrasto. Com isso, ela acionou a polícia. 

PEDIDO DE PERDÃO

O padrasto foi encaminhado ao Plantão da Mulher, junto com a mãe da criança. Ao ser questionado sobre o estupro de vulnerável, ele ficou em silêncio. Já a mãe da criança disse nunca ter desconfiado dos abusos, mas que a criança frequentemente pedia para sair com ela ou ficar na casa da irmã. Ela ainda contou que, ao questionar o marido sobre o crime, ele pediu perdão à ela. 

Após ser conduzido à delegacia, o suspeito foi liberado, já que não houve flagrante, visto que o último estupro teria acontecido há 15 dias. Contudo, a delegada de plantão na delegacia pediu a prisão preventiva dele por estupro de vulnerável. 

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*O nome do suspeito e o bairro onde a violência ocorreu não serão divulgados para não identificar as vítimas. 

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