Empurrada na piscina praticamente vazia, golpeada com ripa com prego e espancada: estes foram os destinos de três mulheres nas mãos dos maridos ou ex-maridos, durante a noite deste domingo (14), em São Mateus. Em um intervalo de menos de 5h, a cidade do Norte do Estado registrou três crimes enquadrados na Lei Maria da Penha.
ÀS 17H10
Por volta deste horário, a Polícia Militar foi acionada para ir ao Hospital Roberto Arnizaut Silvares, porque uma mulher de 42 anos teria sido empurrada pelo marido em uma piscina praticamente vazia, após tentar ver algumas informações no celular dele. Com fortes dores na cabeça e nos quadris, ela já havia sido socorrida pelo Corpo de Bombeiros.
De acordo com ela, apesar de uma medida protetiva de afastamento contra o marido, os dois reataram um relacionamento passado e convivem há cinco anos. Questionado no próprio hospital, o marido, de 38 anos, negou a versão da mulher. Segundo ele, ela estava brigando com ele e o empurrão teve a intenção de servir apenas como defesa.
ÀS 19H11
Nesta hora, a vítima de 35 anos acionou a polícia, depois de ser agredida pelo ex-marido, em um bar, localizado no distrito de Guriri. Após uma discussão, a mulher acabou com três perfurações no corpo: uma no cotovelo direito, uma na perna direita e outra no dedo do pé direito. Todas causadas com uma ripa com pregos.
De acordo com o relatado à PM, a vítima já estaria no bar, quando o ex-marido chegou e começou a conversar com ele. O diálogo, depois, porém, virou uma discussão, que teria motivado as agressões. A mulher foi encaminhada para o Hospital Roberto Arnizaut Silvares; e o agressor não foi localizado.
ÀS 21H54
A vítima, desta vez de 31 anos, foi até a PM para relatar que havia sido agredida pelo marido, também em Guriri. O motivo? Ele ficou ofendido por ela ter ido visitar os pais. Embriagado, ele teria se descontrolado e a espancado. Já o agressor, de 38 anos, afirmou que a mulher forjou os machucados com um caco de telha por não aceitar o término do relacionamento.
O QUE A PC DIZ SOBRE OS CASOS
No primeiro dos casos, em que a mulher foi empurrada para dentro de uma piscina vazia, a Polícia Civil informou que o conduzido acabou autuado em flagrante, na forma da Lei Maria da Penha. Após pagar a fiança estipulada, ele foi liberado e responderá o processo em liberdade.
Já em relação ao segundo caso, da mulher agredida no bar, a PC informou apenas que a vítima solicitou visitas tranquilizadoras e uma medida protetiva contra o suspeito.
Por fim, a mulher que disse ter sido espancada passou por exames de corpo de delito. Neste último caso, já havia uma denúncia de ameaça contra o agressor, registrada no último dia 20 de maio. Porém, a própria vítima retirou a representação sobre tal fato e até compareceu com o suspeito no dia da oitiva.
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