Depois de mais de 16h de cárcere privado, um ajudante de pedreiro, identificado como Adilcimar Ribeiro dos Santos, de 42 anos, entregou sua filha, de dois meses de idade, aos negociadores da Polícia Militar (PM). A bebê era mantida refém desde a 1h da madrugada deste domingo (28), na casa da família em Resistência, bairro de Vitória.
Às 19h33 deste domingo (28), a bebê esteve no Hospital Infantil de Vitória, passando bem, mas sob observação. A mãe da criança preferiu não falar com a imprensa, pois está muito abalada com a situação.
O homem se entregou à polícia logo depois de liberar a criança. Ele foi encaminhado ao Hospital Estadual de Atenção Clínica (Heac) e depois será levado ao DPJ de Vitória, segundo a polícia. Já o bebê, foi encaminhado ao Hospital Infantil de Vitória.
Tanto a bebê quanto o pai foram submetidos a exames em uma ambulância do Samu que já estava em frente à residência para os primeiros atendimentos assim que a criança foi liberada. Depois de uma avaliação médica primária, a menina foi apresentada à mãe, a dona de casa Lucimara Pereira Falcão, de 44 anos, do lado de fora da casa.
PSICÓLOGA AJUDOU NAS NEGOCIAÇÕES
Informações iniciais dão conta de que a presença de uma psicóloga teria sido solicitada pelos policiais durante as negociações, para que a ação pudesse ser concluída. Antes disso, o ajudante de pedreiro estava convicto em não se entregar e continuar dentro da casa com a filha. Em vídeos de flagrantes feitos pelo Gazeta Online, é possível ver movimentação do pai com a menina em alguns cômodos da residência.
VÍDEO | Homem balança bebê feita de refém com faca
A casa da família em que o pai manteve a criança em cárcere fica no terceiro andar de um prédio. De acordo com o coronel Daltro Ferrari, do Comando de Policia Ostensiva Especializado (CPOE), apesar do longo período de tempo enfrentado pela equipe, os policiais acionados são treinados para ocorrências como essa.
"Embora o tempo tenha parecido longo, a equipe estava totalmente preparada. É uma equipe que assumiu e não tem preocupação com tempo, caso nós tivéssemos alguma ocorrência com lapso temporal tão longo. Nos últimos anos não, mas a equipe não se preocupa com tempo, o que importa mesmo é o final", explica o coronel.
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