> >
Assassino de pedreiro pagou fiança de 4 mil, mas permanece preso

Assassino de pedreiro pagou fiança de 4 mil, mas permanece preso

O valor da fiança foi devolvido à família e o suspeito recebeu prisão temporária

Publicado em 9 de agosto de 2019 às 13:09

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Mário César Gadiol confessou que cometeu o crime porque sua filha foi estuprada pelo pedreiro. (Reprodução/TV Gazeta)

O entregador Mário César Gadiol, de 30 anos, que confessou ter matado o pedreiro Aloísio da Silva Bandeira, de 43 anos, na última terça-feira (6), na Serra, chegou a pagar fiança de R$ 4 mil pelo crime de receptação, já que usou uma moto roubada para praticar o crime. Mas o valor foi devolvido à família e o suspeito recebeu prisão temporária. Isso porque, para a polícia, apesar de não ter sido preso em flagrante pelo homicídio, ele pode prejudicar o andamento das investigações.

O crime aconteceu na manhã da última terça-feira no bairro Novo Horizonte, na Serra. Câmeras de videomonitoramento da região  mostram o momento exato em que Mário César ordena que o pedreiro Aloísio deite no chão. Ele dispara contra o homem e depois sai com os pertences da vítima.

Assassino de pedreiro pagou fiança de 4 mil, mas permanece preso

PRISÃO

O entregador foi detido na madrugada da última quinta-feira (08). Em depoimento, ele confessou à polícia que cometeu o crime porque soube cinco dias antes que a filha, hoje com 12 anos, teria sido estuprada pelo pedreiro há quatro anos, quando a mulher de Aloísio, uma dona de casa, era a babá da menina.

FIANÇA

Inicialmente, o entregador foi autuado por receptação — por usar uma moto com restrição de roubo. Como o crime é afiançável, o delegado Romualdo Gianordoli, titular do Departamento Especializado em Investigações Criminais (DEIC), arbitrou uma fiança de R$ 4 mil.

O pagamento chegou a ser feito pela família, que aguardou durante toda a tarde de quinta-feira (8) a liberação de Mário César. Como o crime aconteceu na terça-feira e o entregador não foi preso em flagrante, ele não poderia ser autuado pelo crime de homicídio, mesmo tendo confessado.

Porém, o delegado Romualdo Gianordoli representou, na tarde de quinta-feira (8), pela prisão temporária de Mário César pelo crime de homicídio. O pedido foi concedido pela Justiça no início da noite e o dinheiro da fiança foi devolvido a família. De acordo com o delegado, o entregador seria encaminhado na manhã desta sexta-feira (9) ao Centro de Triagem de Viana.

Este vídeo pode te interessar

"Como a liberdade dele poderia comprometer as investigações, optamos por fazer o pedido de prisão. O crime é claro, houve um homicídio, mas a motivação ainda precisa ser investigada", declarou o delegado. 

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais