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Cadela da polícia encontra mais de mil buchas de maconha em Colatina

Cadela da polícia encontra mais de mil buchas de maconha em Colatina

Apreensão aconteceu nesta manhã; droga estava enterrada em área de vegetação do município

Publicado em 28 de agosto de 2019 às 20:29

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A cachorra Kyra, que integra a equipe da Delegacia Especializada de Narcóticos (Denarc) de Colatina, brilhou mais uma vez. Na manhã desta quarta-feira (28), ela identificou onde estavam enterradas mais de mil buchas de maconha, em meio a uma área de vegetação entre os bairros Santa Margarida e São Judas Tadeu.

Responsável pelo caso, que ainda é um desdobramento da Operação Mark Chapman, o delegado Deverly Pereira Júnior explicou como aconteceu a apreensão. “A partir das pessoas que foram presas em julho e de dados de localização dos celulares delas, delimitamos uma área e levamos a cachorra para lá, que farejou e indicou o local exato onde estavam as drogas.”

Ao todo, foram encontradas 1.347 buchas de maconha, que totalizam aproximadamente 1,6 kg. De acordo com as investigações da Polícia Civil, a droga pertencia a um grupo de traficantes conhecido como “Beco da Morte”, que atuava principalmente no bairro Bela Vista, mas que ocultava e trabalhava os entorpecentes no terreno.

Para Deverly, a apreensão foi um passo importante no combate ao tráfico de drogas da região. “A quantidade apreendida é considerável. Além disso, ela deixa de cair nas mãos dos usuários e enfraquece a cadeia do tráfico”, esclareceu.

A OPERAÇÃO MARK CHAPMAN

Policiais militares e civis reunidos durante a mega operação em Colatina. (Polícia Militar/Divulgação)

Fazendo referência ao assassinato do músico inglês John Lennon, apelido usado pelo comandante do tráfico de drogas em Colatina, a Operação Mark Chapman foi deflagrada no dia 25 de julho deste ano e já prendeu 56 suspeitos de envolvimento em crimes de entorpecentes e homicídios. Ao todo, 140 policiais participaram da ação.

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Cerca de um mês depois, desdobramentos ainda devem ocorrer, culimando em mais prisões e apreensões. “Tem pessoas que ainda estão foragidas e outras que assumiram os postos daquelas que nós prendemos. A operação continuará até a conclusão do inquérito policial, que deve acontecer nas próximas semanas”, revelou o delegado Deverly.

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