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Casal suspeito de aplicar golpe do adubo no ES é preso em Minas Gerais

Casal suspeito de aplicar golpe do adubo no ES é preso em Minas Gerais

No Espírito Santo, pelo menos 18 agricultores foram vítimas do golpe

Publicado em 24 de agosto de 2019 às 19:30

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Material apreendido em Minas Gerais. (Divulgação/ PMMG)

Um homem de 26 e uma mulher de 24 anos foram presos nesta quarta-feira (14) por estelionato em Matipó, região da Zona da Mata mineira. O casal agia na região vendendo fertilizantes falsificados a fazendeiros. No Sul do Espírito Santo, dezenas de vítimas caíram no mesmo golpe praticado pelos mesmos suspeitos.

Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, a abordagem aconteceu quando o homem tentava descontar um cheque em uma agência bancária. O documento estava assinado por um idoso de 79 anos que vive na cidade de Abre Campo. O valor era referente a uma compra de produto agrícola (fertilizante). O cheque ainda havia sido adulterado do valor de R$ 200 para R$ 3.200.

Com os suspeitos, a polícia mineira também encontrou uma bolsa contendo R$ 35.169,10 em dinheiro e cheque.

O casal estava morando na cidade de Abre Campo. A casa foi vistoriada e localizados blocos de notas fiscais “frias”, diversos rótulos adesivos para falsificação de fertilizantes líquidos, contabilidades de venda dos produtos falsificados, crachás falsificados com foto, nome e identificação de “engenheiro agrônomo”, uniformes com inscrição de “técnico em agropecuária”, galões com produtos falsificados.

A firma proprietária da marca de fertilizantes, utilizada indevidamente pelos suspeitos, informou que os suspeitos já praticaram o mesmo delito em outros Estados (Rio de Janeiro e Espírito Santo) vendendo produtos falsificados. A empresa disse à polícia que estima um prejuízo R$ 1 milhão.

O homem detido será encaminhado para o Presídio de Abre Campo, e a mulher para o Presídio Feminino de Rio Piracicaba.

VÍTIMAS CAPIXABAS

Segundo a Polícia Civil capixaba, em Atílio Vivácqua e Muqui, 18 vítimas caíram no golpe do falso adubo líquido aplicado pela dupla, que chegou a mora na região por um período. Os casos ganharam repercussão após serem divulgados no Gazeta Online e na TV Gazeta Sul

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O produto, que seria para melhorar a produtividade no setor cafeeiro, na verdade não tinha nenhuma funcionalidade e se assemelhava a água, segundo os denunciantes.

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