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Preso por matar pedreiro diz que teve filha estuprada por ele na Serra

Preso por matar pedreiro diz que teve filha estuprada por ele na Serra

De acordo com o acusado, Mário César Gadiol, o crime teria ocorrido há cerca de quatro anos quando a mulher do pedreiro Aloísio da Silva Bandeira, uma dona de casa de 51 anos, era a babá da filha dele

Publicado em 8 de agosto de 2019 às 15:03

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Mário César Gadiol confessou que cometeu o crime porque sua filha foi estuprada pelo pedreiro. (Reprodução/TV Gazeta)

A Polícia Civil prendeu na madrugada desta quinta-feira (08) homem acusado de matar o pedreiro Aloísio da Silva Bandeira, de 43 anos. Segundo informações da TV Gazeta, à polícia, o entregador Mário César Gadiol, 30 anos, confessou que cometeu o crime porque sua filha foi estuprada pelo pedreiro. O assassinato aconteceu na Rua Canário, na manhã da última terça-feira (06), no bairro Novo Horizonte, na Serra. Mário foi preso no bairro Itanguá, em Cariacica.

De acordo com Mário César, o crime teria ocorrido há cerca de quatro anos quando a mulher de Aloísio, uma dona de casa de 51 anos, era a babá da filha dele. Atualmente, a menina que teria sofrido o abuso, tem 12 anos de idade. Os detalhes da prisão serão divulgados na tarde desta quinta-feira (08) por meio do Departamento Especializado em Investigações Criminais (DEIC).

A filha do pedreiro, a Luana dos Santos Bandeira, 23 anos, foi até a delegacia para prestar depoimento. No dia do crime ela chegou a dizer que não acreditava que o pai pudesse ter sido morto durante um assalto. "Estou muito triste com esse desfecho, espero que seja mentira. Não sei o que dizer neste momento", disse, chorando, na porta do prédio do Departamento.

O chefe do Departamento de Investigações Criminais (DEIC) representou pela prisão temporária do suspeito Mário Cesar Gadiol, 30 anos, pelo crime de homicídio e foi concedido pela Justiça no início da noite desta quinta-feira (8). Ele será encaminhado na sexta-feira (9) para o Centro de Triagem de Viana.

Com informações de Diony Silva, da TV Gazeta

Aloísio da Silva Bandeira, de 43 anos, foi assassinado a caminho do trabalho. (Isaac Ribeiro)

POLÍCIA

A suspeita inicial era de que o crime tivesse sido um latrocínio, roubo seguido de morte. Mas a polícia não descartava outras linhas de investigação. 

"NÃO ACREDITO EM ASSALTO", DIZIA FILHA

A filha do pedreiro Aloísio da Silva Bandeira, de 43 anos, não acreditava que o pai tivesse sido morto por causa de um assalto em Novo Horizonte, na Serra. Após chegar ao local do crime, na manhã da última terça-feira (06), a estudante Luana dos Santos Bandeira, 23 anos, conversou com a imprensa.

"Não sei o que pode ter acontecido, mas não acredito em assalto para roubarem dois celulares simples: um sem chip e outro que mal ele conseguia falar. Ele ia reagir por quê?".

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Luana dos Santos Bandeira, 23 anos, filha do pedreiro morto na Serra. (Isaac Ribeiro)

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