> >
Em CPI, professor nega ter matado cachorro a tiros em São Mateus

Em CPI, professor nega ter matado cachorro a tiros em São Mateus

Em depoimento, o acusado disse que foi a pé buscar a filha na escola, no dia e horário que o animal foi morto. Ele não soube dizer se é dele o carro que aparece no vídeo

Publicado em 13 de setembro de 2019 às 13:24

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Professor universitário depõe na CPI dos Maus-Tratos Aos Animais, em São Mateus. (Nicolle Expósito)

O professor universitário Wellington Gonçalves negou ter matado um cachorro a tiros no bairro Lagoa dos Cisnes, em São Mateus, Região Norte do Estado, em 22 de agosto. Ele falou sobre o crime na tarde desta quinta-feira (12), durante uma sessão da CPI dos Maus-Tratos Aos Animais, na Câmara de Vereadores do município.

Wellington foi indiciado por maus-tratos e dano pela Polícia Civil na terça-feira (10). O inquérito foi concluído e encaminhado para o Ministério Público do Espírito Santo (MPES) no mesmo dia.

Em CPI, professor nega ter matado cachorro a tiros em São Mateus

DEPOIMENTO

Em seu depoimento à comissão, ele alegou que foi buscar sua filha a pé na escola no dia e horário que aconteceu o crime. Além disso, afirmou não ter certeza se pertence a ele o carro que aparece nas imagens de câmeras de segurança, seguindo o animal.

O vídeo mostra o cachorro andando pela rua, quando passa a ser perseguido por um veículo igual ao do professor. Momentos depois, o animal é morto com um tiro, disparado pelo condutor do automóvel. A CPI chegou a exibir um vídeo mostrando o trajeto do carro usado pelo autor do crime, desde a saída de casa até o momento que atira no cachorro. Imagens da necropsia do animal também foram mostradas.

ARMA DE FOGO

Durante seu depoimento à comissão, o professor ainda negou possuir arma de fogo e pressão. No entanto, foram apresentadas fotos de placas apreendidas pela Polícia Civil no quintal da residência do suspeito, com marcas de tiros iguais ao do removido do crânio do cachorro. No local, os policiais ainda encontraram diversos alvos de tiros de chumbinho, mas a arma usada no crime não foi localizada.

Este vídeo pode te interessar

Trechos do depoimento de um vizinho de Wellington foram lidos na sessão da CPI. O homem contou à polícia que há três meses o acusado fez um convite para os dois praticarem tiro desportivo juntos. Além disso, afirmou que o professor tinha o costume de usar arma.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais