Por não aceitar o fim de um relacionamento amoroso com uma colega de trabalho, um funcionário de um edifício no Centro de Guarapari matou uma mulher a pauladas durante o expediente na manhã desta sexta-feira (20).
De acordo com os familiares, a auxiliar de serviços gerais Marinalva Castro Santos, 59 anos, chegou ao trabalho por volta das 6h desta sexta-feira. Quando iniciava as atividades, foi abordada pelo suspeito Jerry Adriani Souza Rodrigues, de 45 anos.
O genro da vítima, o pedreiro Cosme Fernandes de Jesus, de 40 anos, contou que estava trabalhando quando recebeu a informação de que Marinalva havia sofrido um acidente no edifício. Preocupado, ele foi à UPA de Guarapari.
Quando eu cheguei na UPA, ela também estava chegando. Ela foi transferida para Vitória, mas estava muito ferida e não resistiu por muito tempo, infelizmente. Os policiais informaram que as imagens do prédio mostram minha sogra sendo atacada a pauladas pelo Jerry, disse.
O suspeito foi preso após uma ação entre as Polícias Civil e Militar no bairro Santa Margarida, no mesmo município, e foi encaminhado à Delegacia Regional. De acordo com a Polícia Civil, Jerry teve um relacionamento extraconjugal com a vítima por 12 anos.
Por não aceitar o término do relacionamento, decidiu cometer o ato. Ele foi autuado em flagrante por homicídio qualificado por impossibilidade de defesa da vítima e feminicídio. Ele será encaminhado ao sistema prisional, diz a nota da Polícia Civil.
AMEAÇAS
Os familiares da vítima, a auxiliar de serviços gerais Marinalva Castro Santos, 59 anos, contaram que a vítima trabalhava no edifício há mais de 20 anos. Divorciada, a mulher deixou três filhas e sete netos.
O genro dela, o pedreiro Cosme Fernandes de Jesus, de 40 anos, confirmou que a sogra e Jerry Adriani Souza Rodrigues, 45 anos, tiveram mesmo um relacionamento extraconjugal, mas terminaram. Ele não soube informar quando os terminar a relação.
Eles tiveram mesmo uma relação, mas ela terminou já tem tempo. Mesmo assim, eles trabalhavam juntos e tinham uma amizade forte. Ela não relatou nada sobre estar sendo ameaçada ou algo assim. Se ele a ameaçou, não sei dizer, disse.
O irmão da vítima, o porteiro Elinaldo Castro, 53 anos, disse que Marinalva será velada na capela mortuária do bairro Adalberto Simão Nader. O sepultamento será realizado na manhã deste sábado (21) no cemitério da região.
É uma tragédia que não tem explicação, não tem motivo fazer isso. Minha irmã era tão meiga, tão jovem e adorava a vida dela, disse o irmão. A auxiliar de serviços gerais deixou oito irmãos.
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