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Operação Godmother: presa mulher que comandava quadrilha no ES

Operação Godmother: presa mulher que comandava quadrilha no ES

Segundo a Polícia Federal, mulher chefiava bando que assaltava agência dos Correios no Estado

Publicado em 5 de setembro de 2019 às 19:00

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Jaqueline da Luz é procurada pela Polícia Federal por comandar assaltos a pelo menos duas unidades no Estado. (Montagem | Gazeta Online)

Uma mulher de 33 anos foi presa, acusada de comandar uma quadrilha que realizava roubos a agências dos Correios no Espírito Santo. A suspeita foi presa durante a segunda fase da Operação Godmother, da Polícia Federal.

Embora a PF não tenha divulgado o nome da presa, o Gazeta Online, que já fez uma série de reportagens sobre crimes envolvendo os Correios, sabe que trata-se de Jaqueline da Luz. Ela é velha conhecida da polícia, já foi presa anteriormente, e vivia na região de Terra Vermelha, em Vila Velha.

A mulher foi presa na manhã desta quinta-feira (5), no bairro Jabaeté, também em Vila Velha. Jaqueline já havia sido detida em julho de 2018, em Domingos Martins, na região Serrana do Espírito Santo. Em março deste ano, ela deixou o sistema prisional, segundo a Secretaria de Estado da Justiça (Sejus). Novamente em liberdade, voltou a participar de assaltos a agências dos Correios, segundo a Polícia Federal.

AS INVESTIGAÇÕES

Foi durante as investigações de crimes contra os Correios nos anos de 2017 e 2018 que a PF identificou a ligação da mulher com a maioria dos criminosos presos na época. Após a realização de diligências nos locais de crime, oitiva de testemunhas e interrogatórios de detentos, ficou comprovado que ela comandava a quadrilha, e era respeitada pelos assaltantes.

A "MADRINHA" (Godmother)

De acordo com a polícia, era ela quem oferecia hospedagem, logística (veículos) e facilitava a obtenção de armas, além de apresentar criminosos que não se conheciam anteriormente. Ela também participou diretamente dos roubos às agências de Viana e Venda Nova do Imigrante em fevereiro e março de 2017, e Domingos Martins em março e julho de 2018.

Na ocasião, a polícia afirma que ela providenciou veículos para os crimes e permaneceu esperando do lado de fora das agências, vigiando o local e se comunicando com os criminosos pelo celular, no caso de alguém entrasse no local.

Questionado pela reportagem, o delegado Lorenzo Espósito afirmou que a mulher não tentou resistir à prisão, mas que nega a participação nos roubos às agências.

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Ela e os investigados vão responder pelos crimes de roubo qualificado e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas poderão chegar a 13 anos de reclusão por cada roubo.

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