A defesa do presidente Michel Temer protolocou no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta sexta-feira (19), uma petição pedindo o arquivamento do inquérito que investiga supostas irregularidades no Decreto dos Portos e que tem o pemedebista como um dos investigados. O pedido é endereço ao ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso. A petição só deve ser analisada em fevereiro, quando termina o recesso do Judiciário.
No documento, o advogado Antônio Cláudio Mariz de Oliveira afirma que as alegações em que o inquérito está baseado estão "contaminadas por inverdades e distorções da realidade, em detrimento de seu governo, de sua honra pessoal e da estabilidade das instituições".
Na quinta-feira, Temer entregou ao STF suas respostas às 50 perguntas formuladas pela Polícia Federal (PF) sobre o caso. O presidente negou que o decreto tenha beneficiado o Grupo Rodrimar, que atua no Porto de Santos, e afirmou que nunca solicitou que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) recebesse recursos de campanha ou de qualquer outra origem em nome dele.
Temer criticou ainda o caráter ofensivo dos questionamentos formulados pela PF, reclamando da agressividade, do desrespeito e da impertinência deles.
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