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Amaro Neto e Roberto Carneiro oficializam ida para o PRB

Amaro Neto e Roberto Carneiro oficializam ida para o PRB

Deputado e secretário de Esportes disputaram as eleições municipais de Vitória juntos, em 2016

Publicado em 14 de março de 2018 às 20:10

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Amaro Neto e Roberto Carneiro se filiam ao PRB, em Brasília. (Facebook/Marcos Pereira)

O deputado estadual Amaro Neto (SDD) e o secretário estadual de Esportes, Roberto Carneiro (PDT), oficializaram na manhã desta quarta-feira (14), em Brasília, a mudança de partido para o PRB.

Eles participaram de um ato de de filiação na Câmara dos Deputados com o presidente nacional da sigla, o capixaba e ex-ministro da Indústria Marcos Pereira (PRB), e o presidente estadual do partido, o subsecretário de Esportes, Devanir Ferreira (PRB). Na reunião, Devanir também transferiu a presidência do partido para Carneiro.

Após ter sido eleito deputado estadual em 2014 pelo PPS, Amaro estava no Solidariedade desde 2016, quando disputou a Prefeitura de Vitória junto com Carneiro, que foi o vice de sua chapa. Agora, vai utilizar o período da janela partidária para poder disputar as eleições em nova sigla.

No entanto, ele afirma que são ainda mais antigas as conversas com o PRB, partido criado e identificado com a Igreja Universal do Reino de Deus, uma das maiores agremiações cristãs neopentecostais do mundo.

"A construção com o PRB já é de muito tempo. O partido me procurou em 2012, mas pouco depois fui para Minas Gerais. Em 2014, optei pela filiação ao PPS, pela ligação que tinha com Luciano Rezende e Juninho, pois militamos no Esporte. Agora, o PRB tem o projeto nacional de ter de 5 a 6 candidaturas viáveis ao Senado. Já tive três conversas com Marcos Pereira, e hoje acertamos a filiação", explicou Amaro.

Já a articulação para que Roberto Carneiro assumisse o comando do partido ocorreu pela proximidade dele com Devanir, e por ter demonstrado nas eleições municipais "que sabe construir partido como ninguém".

O deputado afirmou que a saída do Solidariedade não gerou mal-estar. "Tenho uma gratidão grande pelo Manato (presidente do partido), continuo como parceiro dele. Em 2014, ele me ajudou como deputado estadual, em 2016, abriu as portas do SDD para eu me lançar prefeito pelo partido, e é alguém que tenho muita gratidão. É um dos poucos políticos do Estado que assume compromissos e cumpre. Mas ele está tomando uma decisão de caminhar para outro partido, para ajudar na campanha de Bolsonaro e eu respeito. Temos grande diálogo, mas agora vamos caminhar para minha candidatura ao Senado", disse.

Consequências

O deputado federal Carlos Manato, presidente estadual do Solidariedade, viu com naturalidade a saída de Amaro. "Na política cada um tem que escolher o seu destino, o que é melhor para si. Ele enxergou um horizonte lá, vou ajudá-lo no que puder, minha amizade é independente do partido. Agora estou construindo meu caminho com o Solidariedade e o PSL. Não vou me preocupar com a eleição estadual. O foco é coordenar a campanha de Bolsonaro no Espírito Santo".

Manato também avalia deixar o partido com destino ao PSL, e disse que vai tomar a decisão até os primeiros dias de abril. Para que possa sair, segundo ele, o presidente nacional do SDD, deputado federal Paulinho da Força, lhe pediu algumas metas. "Se eu cumprir, saio pela porta da frente".

"O SDD tem um fundo partidário de R$ 1 milhão, enquanto o do PSL é de R$ 200 mil. O tempo de TV é de 45 segundos, o do PSL é de 8 segundos. Tem que botar na balança e ir conversando", afirmou.

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O deputado disse ainda que, caso deixe o partido, o ideal seria deixá-lo sob o comando de outro nome com musculatura política ou mandato. Por isso, ele já fez convites aos deputados federais Jorge Silva (PHS) e Evair de Melo (PV), mas eles ainda não bateram o martelo.

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