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Após aliança entre PMDB e PSDB, Rose diz que não desiste de candidatura

Após aliança entre PMDB e PSDB, Rose diz que não desiste de candidatura

Senadora critica "autocracia", mantém pré-candidatura e afirma que fica no PMDB

Publicado em 20 de março de 2018 às 12:38

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Também pré-candidata pelo PMDB ao governo do Estado, a senadora Rose de Freitas (PMDB) afirmou que a decisão do presidente estadual da sigla, Lelo Coimbra (PDMB), de firmar uma aliança com o PSDB para as eleições, na qual o “candidato natural” do grupo é o governador Paulo Hartung (PMDB), que disputaria a reeleição, não muda seus planos para o pleito de 2018.

A senadora Rose de Freitas (PMDB). (Arquivo)

Desde que oficializou sua pretensão de disputar, há cerca de um mês, a senadora tem afirmado que está disposta até mesmo a enfrentar Hartung em convenção partidária, para que o partido vote e escolha qual dos dois irá lançar.

“Continuo com a posição de disputar a convenção se for necessário. Todas as possibilidades do partido tem que ser discutidas, não pode ser assim, automático. O diretório é a instância superior, e não o Lelo”, frisou.

Como a legislação impõe que os candidatos às eleições estejam filiados ao partido pelo qual vão disputar pelo menos seis meses antes do pleito, caso Rose saia do PMDB para buscar mais espaço, precisa fazê-lo até 7 de abril. Ela já teria convites da Rede e do Podemos. No entanto, afirma continuar com a intenção de não trocar de sigla.

Rose declarou que não foi consultada por Lelo sobre o acordo eleitoral com os tucanos.

“Achei normal, não tive surpresa, pois é a continuidade de uma aliança que já existe. O que não é normal é fazer isso sem submeter ao partido, não fazer nenhuma reunião ou discutir. Mas essas decisões monocráticas do Lelo eu já conheço há tempos. Estou acostumada com a maneira dele de agir, o que não quer dizer que eu concorde. É um traço de autocracia”, criticou.

Ela também rechaça a classificação de “opositora”, dada por correligionários.

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“Você nunca pegou uma manifestação minha contra pessoas. Não é oposição, é uma avaliação. Avalio que o governo proporcionou o equilíbrio financeiro, mas precisamos de muito mais que isso. Não sou de bloco de oposição, e sim de um bloco de uma alternativa política para o Estado. Eu apoiei o Paulo, o Paulo que não me apoiou. Hoje acho que a mudança tem que ser maior”, disse.

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