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Cármen nega pedido para julgar ações sobre prisões em 2ª instância

Cármen nega pedido para julgar ações sobre prisões em 2ª instância

Pedido foi feito da tribuna pelo advogado Técio Lins e Silva, do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB)

Publicado em 22 de março de 2018 às 00:03

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Cármen Lúcia explicou que negou porque publica a pauta com antecedência, mas não descartou que possa em algum momento pautar as ações. (Fabio Rodrigues Pozzebom | Agência Brasil)

No último momento da sessão plenária desta quarta-feira (21), a ministra Cármen Lúcia rejeitou um pedido feito da tribuna pelo advogado Técio Lins e Silva, do Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB), que buscava o agendamento das ações que tratam da prisão em segunda instância.

A presidente havia anunciado no início da sessão que o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Lula acontecerá nesta quinta-feira, 22, mas não informou data para a análise das duas Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) de autoria da OAB e do Partido Ecológico Nacional, que são mais amplas e, quando julgadas, poderão alterar ou manter a jurisprudência do Supremo.

O advogado afirmou que o pedido foi feito em nome das 11 entidades que fazem parte das ADCs. "É uma matéria tão importante quanto o habeas corpus, o controle concentrado, uma matéria que versa sobre liberdade. Apelo é que em nome das instituições será possível amanhã ou em algum momento ser submetido ao julgamento da corte uma matéria que comove o país", disse.

Cármen Lúcia explicou que negou porque publica a pauta com antecedência, mas não descartou que possa em algum momento pautar as ações. "Vou indeferir e vou dizer por quê. A pauta está publicada, e eu tenho objetivamente, com base no regimento interno, pautado previamente as ações", disse. "Avaliarei oportunamente, levarei em consideração (a manifestação), porém não tarei amanhã para a pauta", disse.

REUNIÃO CANCELADA

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Marcada na noite da segunda-feira, para a noite desta quarta-feira (21), a reunião administrativa do Supremo Tribunal Federal foi cancelada. O motivo informado pelo tribunal foi "conflito de agendas de ministros". O encontro seria para tratar de assuntos burocráticos do tribunal, mas na sessão plenária o ministro Gilmar Mendes disse que a reunião administrativa poderia ser um momento oportuno para se discutir o mecanismo de pautar julgamentos no tribunal, que depende do presidente.

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