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Manato troca de partido e diz que é 'kamikaze de Bolsonaro' no Estado

Manato troca de partido e diz que é "kamikaze de Bolsonaro" no Estado

Deputado federal deixa o comando do SDD e afirma que pode disputar o governo, se Bolsonaro quiser

Publicado em 15 de março de 2018 às 13:01

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Carlos Manato discursa em Vitória, durante visita do deputado Jair Bolsonaro à capital capixaba, no ano passado. (Reprodução/ Facebook)

Após desmentir o Solidariedade, que anunciou sua saída do partido, e dizer que só tomaria a decisão nos primeiros dias de abril, o deputado federal Carlos Manato confirmou que vai para o PSL, conforme publicou a coluna Praça Oito nesta quinta-feira (15), e disse que a "filiação simbólica" à sigla será feita com a presença do pré-candidato da legenda à Presidência, Jair Bolsonaro, no próximo dia 2, em Vitória.

Ao Gazeta Online, Manato afirmou que é "kamikaze do Bolsonaro" e contou que a decisão foi tomada após costurar a transição da presidência do Solidariedade no Espírito Santo, cargo que ocupava e que agora passa para o deputado federal Jorge Silva (de saída do PHS).

De acordo com o deputado, na última terça-feira (13), ele, Jorge Silva e o presidente nacional do Solidariedade, Paulinho da Força, se reuniram em Brasília e encaminharam a mudança. Nesta quarta (14) à tarde, Paulinho e Jorge Silva voltaram a conversar e bateram o martelo. Até o próximo dia 30, Manato e Silva farão a transição na direção do SDD no Estado. A informação também foi confirmada pela assessoria de Jorge Silva.

Segundo Manato, sua filiação simbólica ao PSL já tem data e local definidos: será no dia 2 de abril no Clube Álvares Cabral, em Vitória, e contará com a presença do deputado federal, Jair Bolsonaro - que volta ao Estado quase cinco meses depois de desfilar em um trio elétrico na Capital.

A proximidade entre os dois também foi registrada no dia 7 deste mês, no evento público de filiação de Bolsonaro ao PSL, partido presidido pelo deputado Luciano Bivar (PE).

Já nesta quarta-feira, Manato postou em uma rede social uma foto durante um jantar com Bolsonaro e o filho dele, o deputado Eduardo Bolsonaro, também filiado ao PSL.

TROCA

“Fundei o Solidariedade no Espírito Santo e não deixaria o partido pela porta de trás. Estou saindo porque o meu projeto nacional é com Bolsonaro, apesar de o partido estar conversando para apoiar o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), ou o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), para a Presidência. Assumi isso para o Paulinho (da Força) e disse que não abandonaria o partido sem colocar um deputado federal na presidência”, afirmou.

PLANOS

Manato reconhece que vai migrar para uma sigla com um fundo partidário menor e com menos tempo de campanha. Ele conta que deve tentar a reeleição na Câmara, mas não descarta disputar o governo do Estado ou o Senado, se assim for determinado por Bolsonaro, diz.

“Eu brinco que sou um kamikaze do Bolsonaro. Não estou preocupado com eleição. Meu projeto é coordenar a campanha dele no Espírito Santo. Se ele disser que eu não devo sair, eu não saio (como candidato). Se for para ser candidato a governador, mesmo correndo o risco de não me eleger, eu farei. Acredito na ideologia dele. Pode ser um tiro no pé, como alguns do SDD me avisaram, mas não nasci político e nem vou morrer político”, argumentou.

Jair Bolsonaro, Carlos Manato e Eduardo Bolsonaro durante jantar na casa do parlamentar capixaba em Brasília. (Reprodução/ Facebook)

 

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