O ex-ministro Wagner Rossi (PMDB-SP) e o presidente do grupo Rodrimar Antonio Celso Grecco foram presos temporariamente pela Polícia Federal no âmbito da Operação Escala, deflagrada nesta quinta-feira. Os dois são investigados junto com o presidente Michel Temer no inquérito dos portos, que tramita no Supremo Tribunal Federal. As prisões foram autorizadas pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do caso, a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi, citado na delação da JBS foi detido em Ribeirão Preto. Rossi comandou a pasta entre 2010 e 2011, durante o primeiro governo da ex-presidente Dilma Rousseff. O peemedebista é considerado um político do círculo próximo de Temer.
Já o empresário Antonio Celso Grecco, sócio da empresa Rodrimar, suspeita de ter sido beneficiada pelo Decreto dos Portos do presidente Michel Temer (PMDB) também foi preso temporariamente nesta manhã em Monte Alegre do Sul, no interior de São Paulo. O empresário está a caminho da capital paulista, onde ficará detido na carceragem da PF.
A Operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira e cumpre mandados no Rio de Janeiro e em São Paulo. O advogado José Yunes, ex-assessor e amigo do presidente Michel Temer, também foi preso temporariamente.
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