> >
Vereadora de Linhares acusada de rachid é solta

Vereadora de Linhares acusada de rachid é solta

Rosa Ivânia Euzébio estava presa no Centro Prisional Feminino de Colatina desde a última segunda-feira

Publicado em 2 de março de 2018 às 22:48

Ícone - Tempo de Leitura 0min de leitura
Vereadora Rosinha Guerreira presa por acusação de prática de "rachid". (Divulgação/Câmara de Linhares)

A vereadora de Linhares Rosa Ivânia Euzébio dos Santos (PSDC), a Rosinha Guerreira, foi solta na noite desta sexta-feira (2), após autorização da Justiça. A parlamentar estava presa no Centro Prisional Feminino de Colatina desde a última segunda-feira (26) acusada de rachid, que é quando um político se apropria de uma parte do salário que seria pago ao servidor contratado por ele.

A prisão dela fez parte da Operação "Salário Amigo", realizada pelo Ministério Público Estadual (MPES). Além da prisão preventiva da vereadora, foram realizadas 12 conduções coercitivas de servidores do gabinete da parlamentar, além de cumprir mandados de busca e apreensão de computadores e documentos.

No alvará de soltura, a juíza Patrícia Plaisant Duarte entendeu que a prisão não seria mais necessária, por já ter ocorrido a conclusão do inquérito policial e oferecimento da denúncia. Ela também afirmou que já existem indícios de autoria e materialidade da conduta da vereadora, pois "testemunhas narraram de forma coesa e harmônica a dinâmica dos fatos e há documentação, sobretudo a confissão da ré".

O advogado Cleylton Mendes, responsável pela defesa da parlamentar, informou que o processo e a investigação continuam, mas, até o momento, não sabe por qual crime Rosinha será denunciada. "O processo está em sigilo extremo. A gente não consegue saber o motivo. A prática de rachid pode envolver peculato, concussão ou corrupção ativa."

No depoimento que prestou após ser presa, Rosinha disse que usava esse dinheiro comprando medicamentos, cestas básicas e ajudando a população, de acordo com seu advogado.

Proibições

A juíza também determinou que enquanto correr o processo a vereadora fica proibida de se ausentar da comarca de Linhares sem autorização judicial, deve estar em recolhimento domiciliar de 22h às 05h e proibida de frequentar bares, prostíbulos, casas de jogos e locais onde haja consumo de bebidas alcoólicas. Caso haja desrespeito, será decretada nova prisão preventiva.

Este vídeo pode te interessar

O MPES também pediu o afastamento da vereadora do cargo e o bloqueio dos bens, mas ainda aguarda a decisão da Justiça.

Notou alguma informação incorreta no conteúdo de A Gazeta? Nos ajude a corrigir o mais rapido possível! Clique no botão ao lado e envie sua mensagem

Envie sua sugestão, comentário ou crítica diretamente aos editores de A Gazeta

A Gazeta integra o

The Trust Project
Saiba mais