Em sua última semana no cargo de procuradora-geral de Justiça, Elda Spedo prestou contas sobre os dois anos de sua gestão à frente do Ministério Público Estadual (MPES), nesta segunda-feira (23), na Assembleia Legislativa.
Representando a continuidade da gestão anterior, do procurador Eder Pontes, Elda deixa o cargo no próximo dia 2. Eder, que atuou na gestão dela como subprocurador-geral de Justiça Administrativo, reassume a função de chefe do Ministério Público até 2020.
Em seu discurso inicial, Elda destacou o fato de ter assumido o órgão em um período de crise e retração de recursos e elencou também como marca de sua atuação os projetos de combate à violência doméstica, o Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce e a formação do Comitê de Gestão de Crise na Segurança Pública, durante a greve dos policiais militares, em 2017.
A discrição da procuradora no cargo, além de ser uma característica pessoal dela, foi enfatizada também pelos deputados, que utilizaram a fase das perguntas para tecer elogios a Elda.
Nós pudemos acompanhar uma procuradora-geral muito discreta, porém incisiva em momentos importantes para o nosso Estado, tomando decisões firmes, representando a sociedade, afirmou o deputado Sandro Locutor (PROS).
Cobrança
O deputado Sergio Majeski (PSB) aproveitou para questionar a procuradora-geral sobre as representações que são feitas no órgão e que afetam diretamente o Executivo.
Elas parecem andar mais lentamente ou são arquivadas, como ocorreu com várias representações contra um secretários de Estado. Gostaria que a senhora explicasse temos essa sensação, ou por que isso acontece, questionou.
Acredito que seja apenas uma sensação. Temos que trabalhar com provas. Eu teria que ter um fato concreto, não apenas menção generalizada, respondeu Elda.
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