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Com atuação discreta, Elda se despede da chefia do Ministério Público

Com atuação discreta, Elda se despede da chefia do Ministério Público

Procuradora deixa o cargo no próximo dia 2; Eder Pontes voltará ao comando da instituição

Publicado em 24 de abril de 2018 às 12:28

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Em sua última semana no cargo de procuradora-geral de Justiça, Elda Spedo prestou contas sobre os dois anos de sua gestão à frente do Ministério Público Estadual (MPES), nesta segunda-feira (23), na Assembleia Legislativa.

Representando a continuidade da gestão anterior, do procurador Eder Pontes, Elda deixa o cargo no próximo dia 2. Eder, que atuou na gestão dela como subprocurador-geral de Justiça Administrativo, reassume a função de chefe do Ministério Público até 2020.

Procuradora Elda Spedo na Assembleia Legislativa. (Tati Beling/Ales)

Em seu discurso inicial, Elda destacou o fato de ter assumido o órgão em um período de crise e retração de recursos e elencou também como marca de sua atuação os projetos de combate à violência doméstica, o Grupo de Trabalho de Recuperação do Rio Doce e a formação do Comitê de Gestão de Crise na Segurança Pública, durante a greve dos policiais militares, em 2017.

A discrição da procuradora no cargo, além de ser uma característica pessoal dela, foi enfatizada também pelos deputados, que utilizaram a fase das perguntas para tecer elogios a Elda.

“Nós pudemos acompanhar uma procuradora-geral muito discreta, porém incisiva em momentos importantes para o nosso Estado, tomando decisões firmes, representando a sociedade”, afirmou o deputado Sandro Locutor (PROS).

Cobrança

O deputado Sergio Majeski (PSB) aproveitou para questionar a procuradora-geral sobre as representações que são feitas no órgão e que afetam diretamente o Executivo.

“Elas parecem andar mais lentamente ou são arquivadas, como ocorreu com várias representações contra um secretários de Estado. Gostaria que a senhora explicasse temos essa sensação, ou por que isso acontece”, questionou.

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“Acredito que seja apenas uma sensação. Temos que trabalhar com provas. Eu teria que ter um fato concreto, não apenas menção generalizada”, respondeu Elda.

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