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Delegado de caso do helicóptero no combate ao crime organizado no ES

Delegado de caso do helicóptero no combate ao crime organizado no ES

Leonardo Damasceno entrará no lugar de Vitor Moraes, que foi promovido para função em Brasília

Publicado em 27 de abril de 2018 às 21:10

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Leonardo Damasceno, delegado da Polícia Federal. (Reprodução/TV Gazeta)

O delegado Leonardo Geraldo Baeta Damasceno assumirá a Diretoria Regional de Combate ao Crime Organizado (DRCOR) da Polícia Federal no Espírito Santo. Ele assumirá a função que era exercida pelo delegado Vitor Moraes Soares, que foi nomeado para a chefia do Serviço de Repressão a Desvios de Recursos Públicos.

A informação foi confirmada pelo superintendente da PF no Estado, Ildo Gasparetto. Atualmente, Damasceno é o chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da PF capixaba. A nomeação deve ser publicada nos próximos dias.

O delegado tem na carreira informações importantes. Entre elas, a que apreendeu um helicóptero carregado com cocaína no município de Afonso Cláudio, em 2013. A aeronave estava em nome de uma empresa que pertence ao deputado estadual de Minas Gerais Gustavo Perrella, à irmã dele e a primos. Gustavo é filho do senador Zezé Perrella (PMDB).

Gustavo tentou eleger-se deputado federal, em 2014, sem sucesso. Hoje, ele é diretor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Helicóptero da família Perrella. (Reprodução/ TV Gazeta)

Em dezembro daquele ano, o delegado afirmou, segundo reportagem da TV Gazeta, que os donos do helicóptero não tinham relação com os 445 kg de droga apreendidos na aeronave. Ele chegou à conclusão com base em ligações telefônicas das pessoas presas à época.

OPERAÇÕES

À frente da DRCOR, Damasceno assumirá os inquéritos que estavam sendo conduzidos por Vitor Moraes. Com isso, deve se tornar o responsável por liderar as investigações da Operação Voto Livre, considerada a primeira do país contra fake news (notícias falsas).

Leonardo Damasceno já comandou o Núcleo de Inteligência da PF no Espírito Santo. No Estado, também já passou pela Delegacia de Repressão aos Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimônio Histórico.

O superintendente da PF, Ildo Gasparetto, comentou a transferência de Vitor Moraes para Brasília.

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"É uma promoção, reconhecimento do trabalho que ele fez no Espírito Santo. Ele estava há três anos na DRCOR. Surgiu a oportunidade de ele ir trabalhar com o Marcio Anselmo, que também está naquela diretoria. E é um negócio que ele gosta. Com certeza ele só aceitou porque será mais uma etapa importante na carreira dele", frisou.

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