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Hartung é avaliado como bom ou ótimo por 37,4%

Hartung é avaliado como bom ou ótimo por 37,4%

Para 24,3% dos entrevistados o governador é ruim ou péssimo

Publicado em 16 de abril de 2018 às 23:47

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Paulo Hartung: de acordo com a pesquisa, os que avaliam o governador como ruim ou péssimo somam 24,3%. (Gazeta Online)

Dentro do último ano do mandato para o qual foi eleito em 2014, o governador Paulo Hartung (PMDB) chega à reta final avaliado, pessoalmente, como ótimo ou bom por 37,4% dos eleitores do Estado. É o que mostra pesquisa realizada pelo Instituto Futura a pedido da Rede Gazeta.

De acordo com a pesquisa, os que avaliam Hartung como ruim ou péssimo somam 24,3%. Para 36,4% o governador é regular.  

A avaliação positiva do governador é mais alta entre o eleitorado com ensino fundamental. Desse grupo, 43,5% consideram Paulo Hartung bom ou ótimo. Nas outras classificações de escolaridade, a aprovação é menor: avaliam o governador positivamente 35% dos eleitores com ensino médio e 28,8% dos que têm ensino superior. (Veja gráfico abaixo)

A maior quantidade de avaliações negativas também está no público com grau de instrução formal mais alto. Avaliam o governador como ruim ou péssimo 32,4% do eleitorado com ensino superior. Entre os com ensino médio e fundamental, respectivamente, 27% e 18,2% consideram o governador ruim ou péssimo.

RICOS E POBRES

Hartung é avaliado de maneira semelhante pelo eleitorado de diferentes classes sociais, apesar da percepção ligeiramente melhor nas classes D/E. Nesse grupo, 39,1% dizem que Hartung é ótimo ou bom. Na classe C, o percentual chega a 36,3%. Hartung é bom ou ótimo para 35,8% das classes A/B. Os índices variam dentro da margem de erro, que é de 3,5 pontos percentuais.

A pesquisa também mostrou como é a avaliação do governador entre o público de diferentes faixas etárias. Hartung é mais visto positivamente pelos mais velhos do que pelos mais jovens.

Hartung obtém os melhores resultados entre os entrevistados de 45 a 59 anos e entre os com 60 anos ou mais. Nessas duas faixas, consideram o governador ótimo ou bom, respectivamente, 45,4% e 49,4%. Avaliam o governador da mesma forma 27,6% dos entrevistados entre 16 e 24 anos e 28,2% do grupo entre 25 e 34.

O maior índice de ruim ou péssimo está no eleitorado entre 35 e 44 anos, 30,6%. O grupo entre 25 e 34 anos reúne o segundo pior resultado para Hartung: 29,5% de ruim ou péssimo. Entre os entrevistados com até 24 anos, a avaliação negativa é de 28,5%.

Os índices de ruim ou péssimo na avaliação do governador são menores no eleitorado mais velho: 18,1% na faixa entre 45 e 59 anos, e 17,3% entre os com 60 anos ou mais.

GOVERNO É BOM OU ÓTIMO PARA 31,9% 

Além de avaliar o governador, a pesquisa Futura, como tradicionalmente fazem os institutos de pesquisa, também avaliou o governo do Estado. Neste caso, os resultados foram inferiores. Consideram o governo bom ou ótimo 31,9% dos entrevistados. O índice de ruim ou péssimo ficou em 25,1%.

Não oscilou muito a avaliação do governo nas diferentes classes sociais. O índice de bom ou ótimo variou de 31,6%, na classe C, a 32,6%, nas classes A/B. O ruim ou péssimo variou entre 24%, na classe C, e 26,3%, nas classes A/B.

O mesmo equilíbrio não é observado quando o recorte é sobre a escolaridade dos entrevistados. Nesse tema, o governo obtém as melhores avaliações no eleitorado com ensino fundamental. Desse grupo, 35,8% dizem que o governo é bom ou ótimo, enquanto o índice é de 27,4% no grupo com ensino superior.

A pesquisa do Instituto Futura também permite analisar como o governo é percebido pela população do Estado, em suas diferentes regiões. O melhor resultado da administração é está na Região Central, que compreende os municípios serranos. Nessa área, há o maior índice de ótimo ou bom, 35,6%, e o menor de ruim ou péssimo, 18,4%.

Na Grande Vitória, avaliam o governo como ótimo ou bom 32,3% dos entrevistados. Para 26,7%, o governo é ruim ou péssimo. 

ANÁLISE

Índice bom só para o início

José Luiz Orrico - Diretor do Instituto Futura

Para começar um processo eleitoral, 31,9% de ótimo e bom é bom. Precisará melhorar. Na campanha, o candidato tem chance de mostrar mais. Hoje, as campanhas do governo têm que ser mais informativas do que publicitárias. Mas, para começar a campanha, não é ótimo, mas também não é ruim.

A avaliação do governador (37,4% de ótimo ou bom) é melhor que a do governo. É raro ser o contrário. Mas não é índice para chegar no final da eleição. Esse ano, a propaganda eleitoral mudou e vai ser muito mais vista. Evidentemente, o candidato mostra o que fez de bom. E é quando a população entra no processo eleitoral.

Metodologia

A Futura fez 800 entrevistas, em 20 municípios, entre 10 e 12 de abril. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. A confiabilidade é de 95%. A pesquisa está registrada no TRE sob o número ES-04600/2018.

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