O governador Paulo Hartung (PMDB) vetou parcialmente o projeto de lei que aumentaria 18,32% dos salários do governador, vice-governador e secretários de Estado, a partir de 2019. De acordo com o texto, o salário do governador, no próximo mandato, passaria de R$ 19.437,00 brutos para R$ 22.998,73, e aumentaria o teto salarial de todo o funcionalismo público estadual.
Isso beneficiaria pelo menos 574 servidores que ganham próximo do teto, como auditores fiscais, coronéis, delegados, entre outras carreiras, e que deixariam de sofrer o "abate-teto" em seus contracheques, o que ocasionaria um impacto de R$ 16 milhões a mais por ano. O secretário de Estado da Fazenda, Bruno Funchal, chegou a declarar que este novo arranjo não teria um impacto tão grande, relativamente. "É suportável. Não vai comprometer", disse.
A decisão do governador foi de dar um veto parcial à matéria, aprovando apenas o reajuste de 5% para governador, vice-governador e secretários, mesmo percentual concedido a todos os servidores do Estado. Desta forma, o salário do governador sobe para R$ 20.408,85, o do vice vai para R$ 18.543,53 e o dos secretários para R$ 16.239,30, já a partir deste mês de abril.
"Em que pese o justo propósito que norteou a iniciativa parlamentar, e a observância às disposições da Constituição, em decorrência da atual conjuntura econômica do país, com reflexos em nosso Estado, não se configura oportuna a decisão de reajustar os subsídios dos agentes políticos a partir de janeiro de 2019, nas proporções apresentadas, razão pela qual se impõe a decisão do veto parcial", afirmou o governador, em sua justificativa para o veto.
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