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'Se é do Lula, é nosso': MTST ocupa triplex no Guarujá

"Se é do Lula, é nosso": MTST ocupa triplex no Guarujá

Grupo estendeu bandeiras em apoio a Lula nas janelas do prédio

Publicado em 16 de abril de 2018 às 13:54

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) invadiu na manhã desta segunda-feira (16) o triplex do Guarujá, no litoral paulista, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à prisão. O petista é acusado de ter recebido o imóvel da OAS como contrapartida por contratos com a Petrobras. Ele nega as acusações.

Manifestantes ocupam triplex do Guarujá e estendem faixas de apoio a Lula . (Reprodução/Twitter/GuilhermeBoulos)

Além do MTST, outros grupos ligados à Frente Povo Sem Medo participam da ocupação. Após entrar no prédio e subir até a cobertura do Edifício Solaris, o grupo estendeu, nas janelas, bandeiras do movimento e faixas com os dizeres "Povo Sem Medo", "Se é do Lula, é nosso" e "Se não é, por que prendeu?".

A ocupação foi anunciada no Twitter por Guilherme Boulos, líder do MTST e pré-candidato à Presidência pelo PSOL. Ao jornal "O Globo", Boulos afirmou que, a princípio, a ocupação deve continuar por tempo indeterminado.

"MTST e a Povo Sem Medo acabam de ocupar o triplex do Guarujá, atribuído a Lula por Moro. Se é do Lula, o povo poderá ficar. Se não é, por que então ele está preso?", escreveu o presidenciável em sua rede social.

Lula foi preso no último dia 7, dois dias após mandado de prisão expedido pelo juiz Sergio Moro. O ex-presidente foi condenado a 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Nesta quarta-feira (18), Lula terá seu último recurso julgado na segunda instância, antes que seu processo seja encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Durante a missa em homenagem à ex-primeira-dama Marisa Letícia, que antecedeu sua prisão, Lula elogiou Guilherme Boulos no palanque. O ex-presidente lembrou que tinha aproximadamente a mesma idade que o pré-candidato do PSOL quando liderou as greves dos metalúrgicos no ABC.

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Boulos foi um dos aliados mais próximos do ex-presidente durante o período em que ficou no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Logo após a ordem de prisão, mobilizou cerca de 2 mil militantes do MTST da ocupação Povo Sem Medo em São Bernardo do Campo, considerada a maior do país.

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