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Capixabas saem em caravana para participar de acampamento pró-Lula

Capixabas saem em caravana para participar de acampamento pró-Lula

Centenas de pessoas estão em vigília no entorno da sede da Polícia Federal, em Curitiba, onde o ex-presidente está preso

Publicado em 5 de maio de 2018 às 23:16

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Caravana da Solidariedade, com apoiadores de Lula. (Maurino Fidelis de Oliveira)

Um grupo de cerca de 80 pessoas, entre dirigentes e filiados ao PT, sindicalistas urbanos e rurais, advogados e petroleiros, partiu em caravana, no início da manhã deste sábado (5), com destino a Curitiba, onde o ex-presidente Lula (PT) está preso, para prestar solidariedade a ele. Militantes do PCdoB e jovens de Diretórios Centrais de Estudantes (DCEs) também participam da viagem, denominada "Vigília Nacional da Militância de Esquerda do Espírito Santo".

A previsão é de que o grupo chegue à capital paranaense por volta de 9 horas da manhã deste domingo (6), e deve ficar até o dia 9 no acampamento Marisa Letícia, local que fica a cerca de um quilômetro da sede da Polícia Federal e onde estão concentrados grupos pró-Lula de vários Estados.

Um dos fundadores do PT do Espírito Santo, Perly Cipriano diz que todos os dias a primeira manifestação do grupo é gritar "Bom dia, Lula", e todas as noites, "Boa noite, Lula", além de outras atividades. "Está havendo debates, palestras dos movimentos sociais, exposições de artesanato, lançamento de livros, e articulações de planejamento da luta", contou.

Perly, inclusive, pretende relançar, no acampamento, o livro "Teias de Solidariedade", sua obra autobiográfica sobre o acidente de carro que sofreu em 1999, quando ele e militantes do PT circulavam em campanha política pelo Estado, e que resultou na morte de duas pessoas.

Os gastos da caravana, de acordo com o petista, estão sendo custeados pelos próprios interessados em acompanhar o grupo e também com recursos coletados de apoiadores e simpatizantes por meio de contribuições.

Condenação 

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O ex-presidente Lula está preso desde o dia 7 de abril, após ter sido condenado, em duas instâncias, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A pena é de 12 anos e um mês de prisão, inicialmente, em regime fechado. A condenação decorre de denúncia do Ministério Público Federal sobre o triplex do Guarujá (SP). A empreiteira OAS, de acordo com a acusação, confirmada pela Justiça, repassou vantagens indevidas a Lula por meio da aquisição e da reforma no imóvel.

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