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Eunício Oliveira diz que Congresso não tem responsabilidade por crise

Eunício Oliveira diz que Congresso não tem responsabilidade por crise

Presidente do Senado criticou política de preços equivocada da Petrobras

Publicado em 25 de maio de 2018 às 19:48

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Brasília - O presidente Michel Temer, e o presidente do Senado, Eunício Oliveira. (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE) negou que o Congresso tenha alguma responsabilidade pela crise causada pela greve dos caminhoneiros. Ele culpou a política de preços “equivocada” da Petrobras pela greve, e disse que os parlamentares têm limitações para resolver a greve, pois o Legislativo não é regulador de preços, e quem define preços é o Executivo.

"Essa crise não é do Congresso. Vocês querem o tempo todo trazer essa crise para dentro do Congresso. Quem define preços de Petrobras é o Executivo. Podemos apenas achar, se eu pudesse fazer já tinha feito. Cabe ao Executivo mudar a política de preços da Petrobras. E no meu entendimento ela está equivocada", reagiu.

De acordo com Eunício, na reunião realizada com caminhoneiros no Palácio do Planalto, na quinta-feira (24), não houve reivindicação para votação do projeto aprovado na Câmara na quarta-feira, que trata da reoneração da folha de pagamento e zera o PIS/Cofins para óleo diesel. Esse projeto deverá ser debatido com mais calma no Senado, que espera orientação da equipe econômica sobre possíveis alterações.

"Se não houve reivindicação, não é essa a motivação da greve", disse Eunício. "O que está movimentando a greve é a política de preços equivocada da Petrobras. Tem que abrir a planilha de preços da Petrobras", completou.

Sobre a decisão do presidente Michel Temer de usar as Forças Armadas para liberar estradas, o presidente do Senado disse que cabe a Temer responder por ela. "As decisões são do presidente da República. Os ônus dessas decisões cabem a ele, que deve também responder por elas", comentou Eunício.

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O único compromisso do Senado firmado na reunião no Planalto, disse, é pautar em até 15 dias o projeto que trata da fixação do preço mínimo dos fretes. Eunício se comprometeu a recolher assinaturas para o requerimento de urgência para levar a matéria da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) para o plenário, que terá autonomia de aprovar ou rejeitar.

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