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Investigação sobre fake news no ES aguarda perícia em eletrônicos

Investigação sobre fake news no ES aguarda perícia em eletrônicos

Delegado Leonardo Damasceno, que herdou o inquérito que investiga fake news no Estado, diz que equipamentos apreendidos ainda serão analisados

Publicado em 18 de maio de 2018 às 19:04

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Ao assumir a Delegacia de Repressão e Combate ao Crime Organizado da PF no Estado, o delegado Leonardo Damasceno herdou inquéritos que eram presididos pelo antecessor, o delegado Vitor Moraes Soares. Entre eles, o que deu origem à Operação Voto Livre, anunciada como a primeira contra fake news no país com base em novos protocolos de atuação.

Entrada da Secretaria de Estado de Esportes, em Vitória. (Ricardo Medeiros)

"Não é habitual, mas posso presidir. E estou com alguns que herdei do delegado Vitor. Ele presidia alguns casos especiais", comentou.

Deflagrada em março deste ano, a operação apontou que um então servidor comissionado da Secretaria Estadual de Esportes (Sesport) disseminou uma pesquisa eleitoral falsa por meio de WhatsApp e por meio de texto publicado em um site.

Dois celulares e um computador foram apreendidos dentro da secretaria. Em seguida, o comissionado foi demitido pelo governo do Estado, que negou qualquer relação com a informação apontada como falsa.

Em ano eleitoral, apenas pesquisas registradas na Justiça podem ser divulgadas.

O delegado Leonardo Damasceno. (Vinícius Valfré)

Damasceno destacou que o inquérito tramita sob sigilo e, por isso, não falou sobre ele. Disse apenas que a apuração depende de perícias nos eletrônicos, ainda não realizadas.

Há critérios internos sobre quais têm ou não prioridade. Em alguns casos, as análises técnicas em eletrônicos podem demorar seis meses.

Em 2013, Leonardo Damasceno chegou a ser cogitado para a Secretaria de Defesa Social da Serra, na gestão de Audifax Barcelos (Rede). O cargo seria do também delegado Álvaro Duboc Fajardo, mas ele assumiu a secretaria de Ações Estratégicas do governo de Renato Casagrande (PSB) e indicou Damasceno.

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“Antes da liberação, a gente desistiu. Falei com o prefeito que não tinha interesse mais. Apertamos as mãos e nunca mais o encontrei. Não tenho vinculação com essa área política. Não era minha praia. Recebi outros convites depois, mas sempre declinei”, frisou.

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