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Lava Jato apreendeu HDs, extratos e contratos na Mata da Praia

Lava Jato apreendeu HDs, extratos e contratos na Mata da Praia

Deflagrada em 8 de maio, a operação cumpriu 17 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e quatro de prisão preventiva em três Estados.

Publicado em 29 de maio de 2018 às 18:54

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Sede da empresa investigada em Vitória é vizinha de um lava a jato. (Bernardo Coutinho )

Ao cumprir mandado de busca e apreensão determinado pelo juiz federal Sérgio Moro na 51ª fase da Lava Jato, a Polícia Federal apreendeu mais de 60 documentos em um endereço comercial na Mata da Praia, em Vitória. Entre eles, comprovantes de movimentações bancárias, emails, cópias de contratos e até carnês de IPTU. As informações sobre o material recolhido estão em relatório da PF ao qual a reportagem teve acesso nesta terça-feira (29).

Deflagrada em 8 de maio, a operação cumpriu 17 mandados de busca e apreensão, dois de prisão temporária e quatro de prisão preventiva em três Estados. Em Vitória, houve o cumprimento de apenas uma busca em endereço de empresa que era ligada a João Augusto Henriques, apontado como operador de propinas do MDB nacional.

O alvo no Estado foi a sede da empresa Hangar Business Serviços de Assessoria Ltda. De acordo com a apuração, João Henriques era, na época dos fatos investigados, um dos sócios da empresa capixaba, com um terço da cotas. Quando essa fase da operação foi deflagrada, ele já estava preso e condenado em primeira e segunda instâncias.

OS DOCUMENTOS

Os materiais confiscados pela PF foram encontrados em três ambientes: nas salas 7 e 8 e no "andar de cima", segundo o relatório elaborado pela PF após as apreensões. Os policiais ficaram cerca de seis horas no local. De aparelhos eletrônicos, foram apreendidos seis HDs, 1 notebook e 2 CDs.

Mas documentos físicos formaram o maior volume da apreensão. O relatório da PF lista 67 documentos localizados. Além de extratos bancários, cheque, planilhas e manuscritos também foram recolhidos.

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Entre os papéis, documentos em nome dos atuais sócios da empresa. Durante o trabalho da polícia, um advogado ponderou que somente deveriam ser apreendidos documentos relacionados à Hangar, a pessoa jurídica. Os policiais, de acordo com o registrado no relatório, pontuaram que o mandado expedido por Moro era para o endereço e autorizava o recolhimento de documentos e bens de terceiros. Os materiais estão sob análise da força-tarefa da Lava Jato.

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