Alvo de críticas por parte da classe educadora, o Projeto de Lei Escola Sem Partido para impedir que professores transmitam posicionamentos políticos, ideológicos ou religiosos nas escolas teve sua tramitação temporariamente interrompida na Câmara de Vitória, como registrou neste sábado (09) o colunista Leonel Ximenes, de A GAZETA . A proposta já havia sido aprovada pela comissão de Constituição e Justiça da Casa e estava prestes a passar pelas comissões de Educação e de Direitos Humanos.
A decisão foi tomada pelo presidente da Câmara, Vinícius Simões (PPS), a pedidos do autor do projeto, Davi Esmael (PSB), e do presidente das duas comissões que avaliarão a proposta, Roberto Martins (PTB). A intenção é organizar uma audiência pública institucional. Na próxima semana farei uma reunião com representantes do Escola Sem Partido, do Conselho Estadual de Educação e do Sindicato dos professores, explica Simões.
Davi Esmael e Roberto Martins também planejam organizar suas próprias audiências públicas. Vamos mostrar argumentos e passar exemplos em vídeos de absurdos que têm sido praticados sobre envolvimento partidário de professores, garante Davi. Já Roberto Martins reafirma sua intenção de barrar o projeto na Câmara. Ele não resolve o problema da doutrinação nas escolas, ele tende a intensificá-la, argumenta.
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