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Empresário do caso do 'Seguro da Assembleia' é preso em Guarapari

Empresário do caso do "Seguro da Assembleia" é preso em Guarapari

João de Sá Netto foi condenado à prisão no mesmo processo que envolve José Carlos Gratz e Valci Ferreira

Publicado em 9 de julho de 2018 às 21:12

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Empresário participou de esquema fraudulento envolvendo a contratação de seguros de vida para deputados estaduais, na década de 90. (Marcelo Prest )

O empresário João de Sá Netto, condenado pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro, no caso conhecido como "Seguro da Assembleia Legislativa", foi preso nesta segunda-feira (9), após ter sido localizado na residência de seu irmão, no bairro Nova Guarapari, em Guarapari. Ele tinha mandado de prisão em aberto desde outubro do ano passado.

De acordo com o chefe de inteligência da Superintendência de Polícia Interestadual e Capturas (SPIC), delegado Marcos Aurélio Oliveira, a prisão se deu após a polícia receber informações por meio do Disque-Denúncia 181.

Netto teve envolvimento na fraude de seguros para deputados, juntamente com o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, José Carlos Gratz, e do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado, Valci Ferreira. Em setembro de 2016, foi condenado pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a penas de oito anos e quatro meses de reclusão e 141 dias-multa, por unanimidade.

Em 18 de outubro de 2017, após o julgamento de um recurso apresentado pelos acusados (embargos de declaração), a Corte determinou a expedição de mandado de prisão contra ele e outros quatro réus, entre eles, Gratz e Valci.

Após os procedimentos, João de Sá Netto foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV). A reportagem entrou em contato com o advogado do empresário, Vinícius Sá, mas ele não quis comentar sobre a prisão.

O CASO

João de Sá Netto era o representante da corretora de seguros Roma Administradora e Corretora, e um dos sócios da corretora MPS, empresas que atuaram na intermediação de apólices de seguro de vida para os deputados entre 1991 e 2003. As empresas recebiam até 70% sobre o valor do prêmio pago.

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