O deputado estadual Rodrigo Coelho (PDT), líder do governo na Assembleia Legislativa, inscreveu-se, na tarde desta quinta-feira (26), para concorrer à vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCES). O prazo para protocolar as inscrições termina nesta sexta-feira (27).
A cadeira a ser preenchida é a que pertencia a José Antônio Pimentel, que estava afastado e antecipou a aposentadoria. Cabe à Assembleia escolher o sucessor de Pimentel. A legislação não determina que um deputado deva ser o escolhido, mas tradicionalmente é o que ocorre.
O deputado estadual Dary Pagung (PRP) também tem interesse na vaga que era de Pimentel e promete fazer sua inscrição nesta sexta.
"Só não protocolei ainda porque a Assembleia não me deu a certidão com o tempo que sou deputado e com as funções que exerci na Casa. Acredito que estou preparado e tenho experiência. Acredito que é um novo tribunal e quero participar dessa nova gestão. Tenho muito pra contribuir", afirmou.
Rodrigo Coelho é considerado o favorito para herdar a cadeira de José Pimentel. O presidente da Assembleia, Erick Musso (PRB), também governista, chegou a se incumbir de recolher assinaturas dos demais parlamentares em apoio ao colega.
TÉCNICOS
Contrária às indicações políticas para a função de conselheiro de contas, a Associação dos Auditores de Controle Externo do Estado (Ascontrol) apresentou, desde março, uma lista com três membros do corpo técnico do tribunal. A inscrição deles será protocolada nesta sexta-feira, por volta das 16 horas.
Apenas um deputado, a Mesa Diretora da Assembleia ou um partido político podem fazer as inscrições para a vaga de conselheiro que é definida pelo Poder Legislativo. O deputado estadual Sergio Majeski (PSB) protocolará as inscrições dos três técnicos.
Os três auditores são: Alexsander Binda Alves, formado em Contabilidade e Administração; Odilson Barbosa Souza Jr., formado em Direito e Administração; e Holdar de Barros Figueira Netto, formado em Engenharia Civil.
ESCOLHA
Após encerrado o prazo de inscrições, o Legislativo tem um prazo de até três sessões ordinárias para fazer a escolha. O novo conselheiro deverá ser conhecido logo após o recesso da Assembleia Legislativa.
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