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Guilherme Boulos registra candidatura à Presidência da República

Guilherme Boulos registra candidatura à Presidência da República

Coligação "Vamos sem Medo de Mudar o Brasil" será formada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB)

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 19:19

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Guilherme Boulos, candidato à presidência da República pelo PSOL. (Reprodução | Instagram)

O candidato à Presidência da República Guilherme Boulos (PSOL) registrou nesta segunda-feira (6) a candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Boulos foi o primeiro a fazer o pedido para concorrer às eleições de outubro. Sônia Guajajara será candidata a vice.

Ao solicitar o pedido de registro ao TSE, o candidato disse que a coligação "Vamos sem Medo de Mudar o Brasil" será formada pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e o Partido Comunista Brasileiro (PCB). Na lista de bens declarados à Justiça Eleitoral, o Boulos informou que possui patrimônio de R$ 15,4 mil, valor cadastrado como veículo automotor terrestre, caminhão, automóvel, moto. Sônia Guajajara declarou R$ 11 mil depositados em uma poupança.

Guilherme Boulos nasceu na capital paulista, tem 35 anos, é filho de dois médicos e professores da Universidade de São Paulo (USP). É filósofo formado pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, na qual ingressou no ano 2000. Também é psicanalista, professor e escritor.

A vida política de Boulos começou em 1997, aos 15 anos, quando ingressou no movimento estudantil como militante na União da Juventude Comunista (UJC). Depois conheceu o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), do qual é coordenador.

Sônia Guajajara é índia da etnia Guajajara/Tentehar, da Terra Indígena Arariboia, no Maranhão. Filha de pais analfabetos, ela deixou o lugar onde nasceu pela primeira vez aos 15 anos, quando recebeu ajuda da Fundação Nacional do Índio (Funai) para cursar o ensino médio em Minas Gerais. Depois, voltou para o Maranhão, onde se formou em letras e enfermagem e fez pós-graduação em educação especial.

Militante indígena e ambiental, Sônia lutou contra projetos que ameaçavam o meio ambiente, ganhando projeção internacional pela luta travada em nome dos direitos dos índios e voz ativa no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU).

IMPUGNAÇÃO

Com a definição dos 13 candidatos à Presidência, as legendas têm agora que registrar os candidatos à Presidência no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O prazo termina no dia 15 de agosto, às 19h. Em seguida, caberá ao Ministério Público Eleitoral (MPE), a qualquer candidato, a partido político ou coligação a possibilidade de impugnar os registros apresentados à Justiça Eleitoral.

Para tanto, na fundamentação que deve ser enviada ao tribunal, o impugnante deverá apresentar argumentos jurídicos contra o registro da candidatura, como algum impedimento legal previsto na Lei da Ficha Lima que gere inelegibilidade. Caberá a um ministro do TSE analisar os argumentos e decidir se o candidato poderá disputar as eleições.

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A propaganda eleitoral por meio de carros de som, comícios e internet estará liberada a partir do dia 16 deste mês. O primeiro turno do pleito será realizado dia 7 de outubro e segundo, no dia 28 do mesmo mês.

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